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06 de maio de 2022 (Bibliomed). Mulheres e pessoas com 80 anos ou mais são mais propensas a relatar efeitos colaterais após receberam a dose de reforço da vacina contra o COVID-19. É o que indica estudo realizado por pesquisadores da Clalit Innovation, uma empresa de pesquisa em saúde com sede em Israel.
As descobertas são baseadas em relatórios de efeitos colaterais de mais de 82.000 israelenses com 60 anos ou mais que receberam uma terceira dose de reforço da vacina Pfizer-BioNTech COVID-19.
Neste estudo, 30% dos participantes relataram pelo menos um efeito colateral após o recebimento da terceira dose, com dor no local da injeção, fadiga e mal-estar os mais comuns, mostraram os dados. Entre os participantes, 39% das mulheres relataram pelo menos um efeito colateral da dose de reforço, em comparação com 23% dos homens.
Dores musculares, relatadas por 6% dos participantes, e dor de cabeça, experimentada por 5%, também foram comuns. Pouco mais de 1% dos efeitos colaterais relatados entre os participantes exigiram atenção médica. Mais de três quartos dos participantes disseram que não sofreram efeitos colaterais após a segunda dose da vacina. No entanto, 68% indicaram que "se sentiram semelhantes" após a terceira dose em comparação com a segunda, enquanto 19% disseram que "se sentiram melhor" após o reforço.
Entre os participantes com 80 anos ou mais, 37% relataram pelo menos um efeito colateral, em comparação com 33% daqueles com 60 a 69 anos e 25% daqueles com 70 a 79 anos. Mais da metade dos participantes que relataram efeitos colaterais disseram que seus sintomas duraram três ou mais dias.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2022.7657.
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