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Expectativa aumenta chances de efeitos colaterais da vacina COVID-19

07 de dezembro de 2021 (Bibliomed). Um novo estudo da Universidade de Toledo, nos Estados Unidos, descobriu que as pessoas que se preocupavam com os possíveis efeitos colaterais após a vacinação eram mais propensas a realmente sentir esses efeitos. Além de explicar por que algumas pessoas se sentem mal depois de receber uma injeção, as descobertas também podem ajudar a orientar os esforços para convencer as pessoas hesitantes a se vacinarem.

Pesquisas anteriores mostraram que fatores psicossociais podem afetar o sucesso ou os efeitos colaterais de certos tratamentos, mas este é o primeiro a investigar essa ligação em relação às vacinas COVID-19.

O estudo incluiu 551 norte-americanos não vacinados adultos que foram questionados sobre suas expectativas para sete efeitos colaterais comuns de vacinas amplamente divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos: dor no local da injeção, febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas articulações, náuseas e fadiga.

Os participantes também forneceram informações sociodemográficas e foram avaliados quanto a sintomas de depressão e preocupação geral com a pandemia. Nos três meses seguintes, os pesquisadores acompanharam os participantes agora totalmente vacinados para descobrir quais dos sete efeitos colaterais eles experimentaram.

Os resultados mostraram que aqueles que tinham expectativa de que teriam efeitos colaterais tinham mais chances de apresentar os efeitos adversos do que aqueles que não criavam tais expectativas.

Fonte: Psychotherapy and Psychosomatics. DOI: 10.1159/000519853.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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