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Pandemia aumentou violência por armas de fogo

14 de dezembro de 2021 (Bibliomed). O ano de 2020 foi um dos mais mortíferos já registrados nos Estados Unidos. A COVID-19 não apenas causou a morte de mais de 700.000 americanos, mas a violência armada também atingiu um recorde histórico em duas décadas. 

É difícil dizer com certeza como essas duas crises estão conectadas, mas os pesquisadores suspeitam que a pandemia e as medidas de permanência em casa criaram uma cultura de estresse, aumento do consumo de drogas, violência doméstica, falta de interação social e maior acesso a armas de fogo que pode ter culminado em crimes mais violentos e suicídios por armas de fogo.

Um novo estudo teve como objetivo estimar o risco relativo de violência por armas de fogo nos EUA durante a pandemia em comparação com antes da pandemia. 

No Estudo, foram obtidos relatórios policiais diários correspondentes a ferimentos e mortes por armas de fogo nos 50 estados e no Distrito de Columbia de 1º de fevereiro de 2019 a 31 de março de 2021. 

Em todo o país, as taxas de violência por armas de fogo foram 30% maiores entre 01 de março de 2020 e 31 de março de 2021 (durante a pandemia), em comparação com o mesmo período em 2019. Apenas um estado em todo o país, o Alasca, teve uma queda na violência armada durante a pandemia.

A venda de armas parece ser uma grande parte do problema. Os americanos compraram 22 milhões de armas em 2020, um aumento de 64% em relação a 2019. Com mais armas disponíveis em casa e com famílias sob ordens de ficar em casa, verificou-se que o número de crianças baleadas e mortas involuntariamente aumentou em quase um terço desde 2019.

Devem ser tomadas medidas específicas do estado para mitigar a violência ou, pelo menos, preparar-se adequadamente para seu tributo durante a pandemia de COVID-19.

Fonte: Scientific Reports – Nature. 11, 20654 (2021).

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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