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Uso de exames de imagem em atletas que tiveram COVID-19

23 de novembro de 2021 (Bibliomed). Não se conhece a utilidade da ressonância magnética cardíaca (MRI) como uma ferramenta de triagem para miocardite em estudantes atletas de competição que retornam ao treinamento após se recuperar da infecção por coronavírus 2019 (COVID-19).

Pesquisa buscou descrever a prevalência e gravidade dos achados de miocardite através da ressonância magnética cardíaca em uma população de estudantes atletas de competição e que se encontravam em recuperação da COVID-19.

Neste estudo que envolveu 145 estudantes atletas com COVID-19 que apresentaram sintomas leves a moderados ou nenhum sintoma durante a infecção aguda, os achados de ressonância magnética cardíaca (em uma média de 15 dias após um resultado de teste positivo para COVID-19) foram consistentes com miocardite apenas em 2 pacientes (1,4%), com base nos critérios atualizados de Lake Louise.

Com base em uma baixa prevalência de achados associados a COVID-19 consistentes com miocardite nestes estudantes atletas, com sintomas leves a moderados ou nenhum COVID-19 e resultados de estudo sérico normais, a utilidade da ressonância magnética cardíaca como uma ferramenta de triagem para miocardite foi considerada baixa e concordante com os testes séricos laboratoriais normais.

Fonte: JAMA Cardiology. DOI: 10.1001/jamacardio.2020.7444.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc

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