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Pandemia matou mais negros e pardos no Brasil

19 de novembro de 2021 (Bibliomed). Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em conjunto com outras universidades, mostrou que, no Brasil, negros e pardos tiveram mais risco de morrer por COVID-19 que brancos.

A pesquisa teve como base o número de mortes em 2020, e mostrou que o Brasil registrou 187 mil mortes a mais que no ano anterior, um crescimento de 20,2%. Contudo, o excesso de mortes foi diferente entre os grupos raciais: entre negros e pardos, houve 26,3% mais mortes, e entre os brancos, 15,1%.

Para os pesquisadores, esses resultados durante a pandemia são frutos de questões sociais e históricas que tornam a população negra e parda mais vulnerável, em atividades na linha de frente de enfrentamento à pandemia, e em serviços essenciais, não podendo trabalhar em sistema remoto.

Além disso, negros e pardos formam a maioria da população em periferias, onde o acesso à saúde tende a ser mais difícil, o que aumenta a probabilidade de desenvolver comorbidades, decisivas no risco de adoecimento e morte por COVID-19.

Fonte: Universidade Federal de Minas Gerais. News-release.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc

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