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29 de outubro de 2021 (Bibliomed). O vírus Epstein-Barr e sua manifestação aguda, a mononucleose infecciosa (MI), estão associados a um risco aumentado de esclerose múltipla (EM). Ainda se discute se essa associação é confundida com suscetibilidade à infecção.
Um novo estudo teve como seu objetivo avaliar se a MI diagnosticada em hospitais durante a infância, adolescência ou idade adulta jovem está associada ao diagnóstico subsequente de EM, independentemente de fatores familiares compartilhados.
Neste estudo de coorte de base populacional de 24.92980 indivíduos na Suécia, a MI na infância e adolescência foi associado a um risco aumentado de um diagnóstico de EM subsequente que permaneceu significativo após o controle de fatores familiares compartilhados medidos e não medidos.
Esses achados sugerem que MI na infância e particularmente na adolescência é um fator de risco para um diagnóstico de EM subsequente, independente de fatores familiares compartilhados, tornando menos provável que uma maior suscetibilidade à infecção seja a explicação.
Fonte: JAMA Netw Open. 2021;4(10):e2124932.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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