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07 de outubro de 2021 (Bibliomed). A pré-eclâmpsia continua sendo um grande contribuinte para o nascimento prematuro, bem como para as mortes de recém-nascidos e mães. Segundo estudo da Universidade de Stellenbosch, na África do Sul, a metformina, um medicamento para diabetes comumente prescrito, pode ajudar a evitar o parto prematuro entre mulheres que desenvolvem pressão alta relacionada à gravidez.
A pré-eclâmpsia é marcada por um aumento repentino da pressão arterial, proteína na urina ou outros problemas durante a gravidez. A pré-eclâmpsia pré-termo ocorre entre 26 e 32 semanas de gravidez e geralmente leva ao parto prematuro, colocando os bebês em risco. Os prematuros têm mais problemas de saúde ao nascer e posteriormente do que os bebês nascidos a termo.
O estudo incluiu 180 mulheres que desenvolveram pré-eclâmpsia entre 26 e 31 semanas de gravidez. Metade tomou metformina e a outra metade recebeu um placebo. As mulheres que tomaram metformina mantiveram a gravidez por cerca de uma semana a mais do que aquelas que não tomaram.
Apesar de os dados não terem sido considerados “estatisticamente significativos”, eles foram classificados pelos autores como "biologicamente significativos". Eles explicam que cada semana de gravidez está associada a uma redução significativa no risco de vida e de sequelas para os recém-nascidos. A pesquisa mostrou que a metformina era segura e não houve diferenças em complicações graves no parto ou mortes entre os dois grupos de mães ou bebês.
No entanto, o novo estudo teve algumas limitações: aconteceu em um centro na Cidade do Cabo, África do Sul, onde as mulheres eram mais propensas a serem obesas e ter HIV e hipertensão crônica. Por isso, são necessárias mais pesquisas em grupos maiores de mulheres são necessárias para ver se os resultados se aplicam a outras populações.
Fonte: BMJ. DOI: 10.1136/bmj.n2103.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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