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10 de agosto de 2021 (Bibliomed). Mulheres em terapia de reposição hormonal (TRH) para a menopausa passam a ter um risco 58% menor de doença de Alzheimer e outras condições neurodegenerativas, descobriu um novo estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores, embora o estudo não tenha sido projetado para provar causa e efeito, as descobertas podem apontar o caminho para novos tratamentos para essas doenças.
A nova análise foi financiada pelo Women's Alzheimer's Movement e o U.S. National Institute on Aging, e envolveu dados de quase 400.000 mulheres menopáusicas dos Estados Unidos, com 45 anos ou mais. Sua saúde neurológica foi monitorada por uma média de cerca de cinco anos.
O estudo descobriu que mulheres que já haviam recebido terapia hormonal na menopausa por seis anos ou mais tinham 79% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer e 77% menos probabilidade de desenvolver qualquer doença neurodegenerativa durante o período de acompanhamento.
A redução do risco variou por tipo e via de terapia hormonal e tempo de uso. Por exemplo, o uso de esteroides naturais estradiol ou progesterona foram associados a uma maior redução de risco do que o uso de hormônios sintéticos. A TRH tomada em forma de pílula foi associada a um menor risco de doenças neurodegenerativas combinadas, enquanto as terapias hormonais administradas através da pele reduziram o risco de desenvolver demência. A idade parecia importar também: o risco geral foi reduzido ao máximo em pacientes com 65 anos ou mais, descobriu o estudo.
Os pesquisadores também descobriram que a terapia hormonal que durou mais de um ano ofereceu uma proteção mais forte contra Alzheimer, doença de Parkinson e demência do que a terapia que durou menos de um ano.
Fonte: Alzheimer's & Dementia: Translational Research & Clinical Interventions. DOI: 10.1002/trc2.12174.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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