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20 de julho de 2021 (Bibliomed). Existem duas teorias conflitantes sobre a ligação entre o zinco e as pedras nos rins. Um sugere que o zinco impede o crescimento dos cristais de oxalato de cálcio que constituem as pedras. O outro sugere que o zinco muda as superfícies dos cristais, o que estimula um maior crescimento. Qual está correta?
Segundo um estudo da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, as duas teorias estão corretas.
De acordo com os pesquisadores, o zinco retarda o crescimento do cristal de oxalato de cálcio e, ao mesmo tempo, muda a superfície dos cristais, causando defeitos na forma de intercrescimentos. Essas anormalidades criam centros para novos cristais se nuclearem e crescerem.
Para saber como o zinco afeta o crescimento de pedras nos rins, os pesquisadores usaram experimentos de laboratório e modelagem. Eles explicam que essas são ferramentas que nos permitem entender em um nível quase molecular como várias espécies na urina podem regular o crescimento de cristais.
As técnicas podem levar a novas maneiras de prevenir pedras nos rins. Os pesquisadores também examinaram como íons semelhantes, como o magnésio, afetam a formação de cálculos renais.
Os autores explicam que tentaram ver o que aconteceria se usassem íons alternativos comumente encontrados na urina, como o magnésio, e descobriram que teve pouco ou nenhum efeito, enquanto o zinco teve um efeito importante. Segundo eles, esta é uma excelente demonstração de como diferenças sutis na natureza de várias espécies afetam sua interação com as superfícies de cristal.
Os cálculos renais são constituídos por cristais de oxalato de cálcio e vários depósitos duros de sais inorgânicos e proteínas. Eles podem causar fortes dores ao passarem pelo trato urinário. Eles estão se tornando mais comuns, resultando em um aumento no sofrimento e um aumento acentuado nos custos médicos.
Fonte: Crystal Growth & Design. DOI: 10.1021/acs.cgd.1c00166.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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