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10 de dezembro de 2020 (Bibliomed). Apesar de não serem agradáveis de se usar, as máscaras faciais são essenciais na prevenção do COVID-19. Novo estudo da Universidade McMaster, no Canadá, mostrou que elas não privam as pessoas do oxigênio necessário, argumento que era usado por pessoas que defendiam o não uso das máscaras.
Alegações de que as máscaras reduzem o suprimento de oxigênio, causam "intoxicação" por dióxido de carbono e enfraquecem o sistema imunológico ganharam força, alimentadas em parte pelas redes sociais.
Ao mesmo tempo, autoridades médicas - incluindo a Organização Mundial da Saúde e a American Lung Association - emitiram declarações desmentindo esses mitos. Mas as reivindicações persistem.
Para o estudo, os pesquisadores deram a 25 adultos (média de idade de 76,5 anos) oxímetros de pulso portáteis para medir seus níveis de oxigênio no sangue enquanto usavam uma máscara facial, bem como antes e depois.
Os voluntários as usaram durante sua rotina diária normal, ou em repouso, e usaram o oxímetro de pulso para monitorar seus níveis de oxigênio por uma hora antes de usar a máscara, enquanto a usavam por uma hora e por uma hora depois.
Em geral, não houve declínios preocupantes na saturação de oxigênio no sangue. Em média, a saturação de oxigênio era de 96,1% antes dos participantes se mascararem, e então ligeiramente mais alta enquanto usavam máscaras e depois - em 96,5% e 96,3%, respectivamente.
Fonte: Journal of the American Medical Association. DOI: 10.1001/jama.2020.21905.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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