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Ataque cardíaco aumenta risco de morte em mulheres

11 de novembro de 2020 (Bibliomed). Mulheres mais jovens que sofrem um ataque cardíaco têm maior probabilidade de morrer do que os homens na década seguinte à cirurgia, é o que sugere novo estudo realizado pelo Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos.

O estudo incluiu mais de 400 mulheres e cerca de 1.700 homens, com idade média de 45 anos, que tiveram um primeiro ataque cardíaco entre 2000 e 2016. Durante um seguimento médio de mais de 11 anos, não houve diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres para mortes enquanto no hospital, ou para mortes relacionadas ao coração. No entanto, as mulheres tiveram um risco 1,6 vezes maior de morrer de outras causas durante o acompanhamento.

Foram registradas mortes cardiovasculares em 73 homens e 21 mulheres (4,4% versus 5,3% respectivamente), ao longo de um tempo médio de acompanhamento de 11,2 anos. No entanto, ao excluir as mortes ocorridas no hospital, houve 157 mortes em homens e 54 mortes em mulheres por todas as causas durante o período de acompanhamento (9,5% versus 13,5% respectivamente), o que é uma diferença significativa e uma proporção maior das mulheres morreram de outras causas que não problemas cardiovasculares (8,4% versus 5,4% respectivamente).

O estudo também descobriu que as mulheres eram menos propensas do que os homens a se submeterem a procedimentos invasivos após a admissão no hospital com um ataque cardíaco, ou a serem tratadas com certos medicamentos quando tivessem alta, como aspirina, betabloqueadores, inibidores da ECA e estatinas.

Fonte: European Heart Journal. DOI: 10.1093/eurheartj/ehaa662.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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