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13 de agosto de 2020 (Bibliomed). Com a pandemia de COVID-19, a telemedicina ganhou mais espaço. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que ocorrerão mais de 1 bilhão de consultas virtuais até o final de 2020. Para os pesquisadores, esse cenário tende a se manter após a pandemia terminar, com as consultas baseadas em tecnologia assumindo um lugar permanente na sociedade.
A novidade não é só para pacientes. Muitos profissionais de saúde não tinham experiência com esse tipo de atendimento, mesmo a prática de atendimento via computador ou telefone já existindo há décadas, e alguns já anunciaram que planejam continuar usando a telemedicina mesmo com o fim da pandemia, especialmente com pacientes idosos, com problemas de mobilidade ou que moram muito longe do consultório.
Contudo, os especialistas destacam que a telemedicina tem grande valia para acompanhamento ou consultas que incluem mais questionamentos verbais do que naquelas centradas em exames e diagnósticos físicos.
Além disso, os pesquisadores apontam que existem os problemas técnicos que podem interferir na consulta, além da reação negativa de alguns pacientes ao serem cobrados por consultas telefônicas ou por vídeo, que alguns profissionais ofereciam gratuitamente como uma “cortesia”.
Outra preocupação é que algumas pessoas, especialmente as de baixa renda, não têm acesso à internet e telefone ou o acesso a essas tecnologias é restrito, o que os impediria de usufruir dos benefícios da telemedicina.
Fonte: HealthDay Live! July 24, 2020.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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