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Benefícios da amamentação superam riscos de COVID-19

06 de agosto de 2020 (Bibliomed). Com a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), muito se discutiu sobre os efeitos de uma possível infecção em gestantes e no risco de transmissão vertical do vírus das mães para os bebês. Entre as dúvidas levantadas está a de se mães com COVID-19 devem ou não amamentar seus filhos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os benefícios da amamentação superam largamente o risco de infecção por COVID-19, que é “desprezível e nunca foi documentada”, afirmou em comunicado.

No comunicado, a OMS ressalta as vantagens do leite materno, que incluem anticorpos que salvam vidas contra muitas doenças da infância. Além disso, segundo o órgão, as novas mães devem iniciar o "contato pele a pele" com seus bebês rapidamente, pois "o risco de transmissão do vírus COVID-19 de uma mãe positiva para o bebê COVID-19 por via do leite materno parece extremamente baixo".

A OMS destaca que a amamentação oferece benefícios durante o período de amamentação, e os mais reconhecidos são a proteção contra a diarreia, que é uma das principais causas de mortalidade em países de baixa renda, proteção contra infecções respiratórias, contra a obesidade infantil mais tarde, e contra várias doenças, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho.

Segundo a OMS, o não uso de leite materno está associado a 820.000 mortes de crianças por ano, o que custa à economia global US$302 bilhões. A organização recomenda a amamentação exclusiva para bebês durante os primeiros seis meses e a continuação da amamentação até os dois anos de idade, juntamente com outros alimentos nutritivos.

Fonte: UN News. August 04, 2020.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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