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Atividade física pode manter cérebro de idosos saudável

20 de abril de 2020 (Bibliomed). Manter-se fisicamente ativo pode manter seu cérebro quatro anos mais novo que o resto de seu organismo, o que pode ajudar a prevenir ou retardar a progressão de demências como a doença de Alzheimer, dizem pesquisadores.

Em um novo estudo, pesquisadores usaram exames de ressonância magnética para coletar dados sobre o tamanho do cérebro de mais de 1.550 pessoas, com idade média de 75 anos. Nenhum deles apresentava demência, mas quase 300 apresentavam um leve comprometimento do pensamento e 28% possuíam o gene APOE, que parece aumentar o risco de doença de Alzheimer.

Os participantes relataram níveis variados de atividade física. Os pesquisadores descobriram que aqueles que eram mais ativos tinham cérebros maiores do que aqueles que eram inativos. Os mais ativos registraram sete horas de atividade física de baixa intensidade, quatro horas de atividade moderada ou duas horas de atividade física de alta intensidade por semana.

Depois de levar em conta idade, sexo, educação, raça/etnia e status do gene APOE, os pesquisadores descobriram que o tamanho médio do cérebro dos mais ativos era de 883 centímetros cúbicos, em comparação aos 871 daqueles que estavam inativos. Essa diferença de 12 centímetros cúbicos, ou 1,4%, é equivalente a quase quatro anos de envelhecimento cerebral.

Uma limitação do estudo é que ele contava com a capacidade dos participantes de se lembrar de quanto e com que frequência estavam ativos. Os pesquisadores disseram que, por isso, seus relatórios podem ser imprecisos, distorcendo os resultados.

Embora não esteja claro de que modo a atividade física beneficia o cérebro, suspeita-se que isso possa advir da manutenção dos vasos sanguíneos saudáveis e da redução da pressão arterial e do risco de diabetes.

Fonte: American Academy of Neurology meeting, presentation, Toronto, 2020.

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