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09 de abril de 2020 (Bibliomed). A pandemia do COVID-19 aumentou ainda mais os níveis de estresse, ansiedade e raiva nos trabalhadores dos serviços de emergência, isso porque estes profissionais estão na linha de frente de combate à doença.
Uma equipe da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, entrevistou 45 médicos e 41 enfermeiros que demonstraram sentimentos contraditórios sobre a rotina no pronto-socorro. Questões persistentes, como falta de pessoal, superlotação e recursos limitados para pacientes sem-teto e doentes mentais, suscitaram sentimentos extremamente negativos.
De acordo com as entrevistas, esses profissionais se preocupam profundamente com seus pacientes, mas estão trabalhando em um sistema de saúde de dificulta seu trabalho. A autora da pesquisa, a psicóloga e professora Dra. Linda Isbell, explica que os profissionais precisam lidar e resolver problemas que variam desde os incrivelmente triviais aos incrivelmente graves, sendo que alguns nem são problemas médicos.
De acordo com a Dra. Isbell, médicos e enfermeiros disseram que usam várias estratégias de enfrentamento. Isso inclui suprimir ou ignorar suas emoções quando em serviço no departamento de emergência, uma estratégia que a literatura mostra não ser eficaz, pois tais sentimentos podem aflorar em outros momentos da vida da pessoa, atrapalhando seu convívio social e familiar, além de prejudicar a saúde física e mental. Além de afetar o trabalho em si.
Fonte: BMJ Quality and Safety. DOI: 10.1136/bmjqs-2019-010179.
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