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09 de abril de 2020 (Bibliomed). Uma nova Diretriz, publicada pela American Academy of Neurology, buscou revisar estratégias farmacológicas e não farmacológicas para o tratamento de distúrbios do sono em crianças e adolescentes com transtorno do espectro do autismo (TEA) e desenvolver recomendações para abordar os distúrbios do sono nessa população.
Os pesquisadores desenvolveram recomendações de nível B para crianças e adolescentes com TEA e distúrbios do sono. Os médicos devem avaliar medicamentos e condições coexistentes que possam contribuir para distúrbios do sono e resolver esses problemas. Os pais devem ser aconselhados sobre estratégias para melhorar os hábitos de sono; estratégias comportamentais são recomendadas como uma abordagem de tratamento de primeira linha, isoladamente ou em conjunto com estratégias farmacológicas ou nutracêuticas.
Se estratégias comportamentais não forem úteis e se condições coexistentes contributivas e uso de medicamentos concomitantes tiverem sido abordados, a melatonina deve ser ofertada. Melatonina de grau farmacêutico deve ser usada, se disponível. Crianças, adolescentes e pais devem ser orientados quanto aos possíveis efeitos adversos do uso de melatonina e à ausência de dados de segurança em longo prazo. Atualmente, não há evidências para apoiar o uso rotineiro de cobertores pesados ou tecnologia especializada em colchões para o sono interrompido.
Estratégias de modificação de comportamento são um bom ponto de partida, porque não tem custo, não há efeitos colaterais e demonstraram funcionar para algumas pessoas.
Fonte: Neurology. DOI: 10.1212/WNL.0000000000009033.
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