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Morte por febre hemorrágica brasileira coloca país em alerta

24 de janeiro de 2020 (Bibliomed). Depois de 20 anos o Brasil voltou a registrar um caso de morte pode febre hemorrágica. Em 30 de dezembro de 2019, um homem de 50 anos, morador de Sorocaba, interior de São Paulo, procurou a rede pública de saúde reclamando de náuseas, dores de garganta e musculares, evoluindo rapidamente para febre alta, confusão mental e hemorragia, vindo a óbito no dia 11 de janeiro. Análises feitas pelo laboratório do Hospital Albert Einsteins apontaram um arenavírus, com aproximadamente 90% de similaridade com o vírus sabiá, indicando uma variação do vírus que causa a febre hemorrágica brasileira.

Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que se trata de uma série de mutações do vírus, o que o diferencia do vírus original, identificado na década de 1990. Acredita-se que a forma de transmissão seja por contato com partículas de poeira contaminadas com urina e fezes de roedores contaminados, ou pelo contato com a secreção de pacientes.

Apesar de o Ministério da Saúde avaliar o caso como um caso raro, pontual e de transmissão restrita, agentes do Ministério devem visitar as cidades por onde o paciente passou. Tanto a família quanto as pessoas com quem ele teve contato, além dos profissionais de saúde que manipularam amostras desse paciente, estão sendo monitorados como uma medida de precaução.

O Ministério da Saúde não emitiu nenhum alerta específico para a população no sentido de cuidados especiais. A infecção pelo vírus pode levar até 21 dias para apresentar sintomas, que incluem febre, dores musculares, mal-estar, manchas vermelhas pelo corpo, dores na garganta, estômago, cabeça e atrás dos olhos, além de tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramentos.

Fonte: Ministério da Saúde. Janeiro de 2020.

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