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GULU, Uganda (Reuters) - Pelo menos três enfermeiras morreram após contrair o vírus Ebola de pacientes que estavam tratando no norte de Uganda, afirmaram autoridades na segunda-feira.
O tenente-coronel Walter Ochoro, presidente da força de combate ao surto de Ebola em Gulu, disse à Reuters que as três enfermeiras fazem parte do número oficial de 37 pessoas que morreram devido ao vírus.
Ochoro acrescentou que outras duas enfermeiras -- todas da pequena clínica Lacor, nos arredores de Gulu -- estavam gravemente doentes em função de infecção com o vírus.
Autoridades afirmaram que, provavelmente, elas contraíram o vírus antes do diagnóstico de seus pacientes ser determinado e de precauções adequadas serem tomadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em Genebra, na segunda-feira, que 43 pessoas morreram dos 63 casos confirmados da infecção nas últimas duas semanas e acrescentou, no entanto, que os dados eram provisórios.
O Ebola é um vírus hemorrágico que provoca sangramento interno massivo antes de fluidos corporais escoarem de cada orifício, incluindo ouvidos e olhos.
De acordo com a OMS, a doença foi descoberta pela primeira vez quando atingiu o Zaire em 1996, matando 793 dos 1.100 casos confirmados da doença.
O Ebola é altamente epidêmico, matando dezenas de pessoas antes de ser identificado e isolado. Não existe vacina ou cura para a doença.
Sinopse preparada por Reuters Health
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