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Clima quente e úmido ajuda na recuperação de sobreviventes de um derrame cerebral

04 de dezembro de 2018 (Bibliomed). Os dias chuvosos e mais quentes podem trazer muito mais do que alívio do calor do verão, eles também estão ligados a melhores chances de sobrevivência e perspectivas gerais para os sobreviventes de um acidente vascular cerebral (AVC, derrame cerebral), de acordo com um novo estudo.

Pesquisadores que examinaram a conexão entre derrames e clima sazonal nos Estados Unidos descobriram que as internações hospitalares por acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, causados ​​por coágulos sanguíneos, aumentaram durante o inverno. A estação também foi associada a uma maior chance de pacientes morrerem durante a internação hospitalar.

Mas após o ajuste para vários fatores, incluindo clima regional e dados demográficos dos pacientes e histórico médico, o aumento no inverno não se mostrou tão significativo, relataram os pesquisadores no estudo liderado pela Universidade de Yale, publicado no Journal of the American Heart Association.

O que isso indica é que há algo sobre o inverno, e não apenas sobre a estação, que está mediando essa relação. E as variáveis mais fortes ​​se mostraram como sendo a temperatura e a precipitação.

O estudo examinou dados de 457.638 pessoas que tiveram um derrame. Os pesquisadores também coletaram registros climáticos diários das nove regiões do país para obter o nível de temperatura e precipitação, não incluindo a queda de neve, no dia da internação hospitalar, bem como as médias dos sete dias anteriores à hospitalização.

O clima mais quente e úmido encontrado na primavera e no verão foi associado a uma melhor chance de sobrevivência e melhor resultado geral após um acidente vascular cerebral, mostrou o estudo.

A pesquisa, que foi financiada pela American Heart Association, não abordou por que mais derrames acontecem no inverno ou razões por trás da associação entre clima e como as pessoas se recuperam. Mas os pesquisadores observaram que pesquisas anteriores mostraram que a pressão sanguínea e outros riscos cardiovasculares aumentam durante o inverno. Uma razão principal é que os vasos sanguíneos se contraem em climas frios para ajudar o corpo a conservar o calor.

Fonte: Journal of the American Heart Association.

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