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08 de outubro de 2018 (Bibliomed). Um aplicativo de smartphone projetado para pessoas vivendo com HIV aumenta a consistência dos usuários em relação ao comparecimento a consultas médicas e melhora seus resultados de saúde, de acordo com um estudo publicado recentemente na revista AIDS Patient Care and STDs.
Pesquisadores americanos projetaram e testaram PositiveLinks, uma intervenção móvel afiliada a clínicas para pessoas vivendo com HIV, e avaliaram o impacto longitudinal na retenção de atendimento e supressão viral entre 77 participantes. A intervenção incluiu um aplicativo de smartphone que conectou os participantes à equipe da clínica e forneceu recursos educacionais; avaliações de estresse, humor e adesão à medicação; questionários semanais; lembretes de compromissos; e suporte virtual.
Os pesquisadores descobriram que os participantes atingiram uma taxa de retenção de cuidados que variou de 51% no início do estudo para 88% em seis meses e 81% em 12 meses. Houve também melhorias na constância da visita desde o início até aos seis meses e desde o início até aos 12 meses. As contagens médias de CD4 aumentaram desde o início até aos seis meses e desde o início até aos 12 meses. Finalmente, a porcentagem de participantes com cargas virais suprimidas aumentou do início (47%) para seis meses (87%) e 12 meses (79%).
Segundo os autores, esta tecnologia é pessoal, facilita o contato humano e compartilha emoções. A intervenção PositiveLinks não foi apenas um aplicativo independente, mas um caminho para o contato humano.
Fonte: AIDS Patient Care and STDs. DOI:10.1089/apc.2017.0303.
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