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27 de setembro de 2018 (Bibliomed). Pacientes com trauma abdominal penetrante correm o risco de apresentar lesões potencialmente fatais. Muitos pacientes necessitam de intervenção operatória emergencial. No entanto, existem pacientes que podem ser tratados de modo não-operatório, de forma segura com segurança não operatória.
Evidências acumuladas apoiam o manejo não-operatório de pacientes com lesões por arma branca (por exemplo, como uma facada) na região toracoabdominal, nas costas, no flanco e no abdome anterior.
Existem algumas situações que indicam a necessidade de uma laparotomia (abertura da cavidade abdominal) imediata: o estado de hipotensão grave ou de choque, evisceração (como uma alça intestinal exposta no meio externo) e a peritonite justificam laparotomia imediata após trauma abdominal penetrante. As lesões por arma branca toracoabdominais devem ser avaliadas com radiografia de tórax, ultrassonografia e laparoscopia ou toracoscopia. Feridas nas costas e no flanco devem ser visualizadas com a tomografia computadorizada. As vítimas de ferimento por facada abdominal anterior podem ser acompanhadas por avaliações clínicas em série, se não aperesentarem nenhuma das indicações mandatórias para ciruirgia descritas acima.
A maioria dos pacientes com ferimentos a bala é melhor atendida por laparotomia; no entanto, alguns pacientes selecionados podem ser acompanhados com um tratamento expectante (observacional).
No caso específico da tentativa de assassinato do candidato Bolsonaro, a indicação para a cirurgia imediata se deveu ao estado de hipotensão grave/choque quando de sua chegada ao hospital em Juiz de Fora, o que indicava uma perda maciça de sangue.
Fonte: Curr Opin Crit Care.
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