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10 de setembro de 2018 (Bibliomed). A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que até o ano de 2050 no mundo haverá mais mortes relacionadas a superbactérias resistentes do que o câncer. De fato, a OMS estima que, neste ano de 2050, não tão distante, a resistência aos antibióticos seja a principal causa de morte no planeta.
O termo "superbactéria" refere-se a cepas de bactérias que são resistentes à maioria dos antibióticos que são comumente usados hoje em dia. Bactérias resistentes que causam pneumonia, infecção do trato urinário e infecções de pele são apenas alguns dos perigos que enfrentamos hoje. O problema é mais sério do que parece e, acima de tudo, passa despercebido demais para uma sociedade que, tardiamente ou cedo, terá de enfrentar as consequências de não ter um medicamento eficaz para recorrer.
A população e as equipes de saúde devem se tornar cientes de que está-se ficando sem antibióticos eficazes. É claro que há um grande número de equipes e pesquisadores que estão trabalhando para encontrar soluções, mas eles lutam contra isso e contra um evento que nunca pode ser parado: a mudança climática.
Todos os estudos apontam para a mudança climática como um dos elementos que estão acelerando a resistência das bactérias. Os pesquisadores têm cada vez menos dúvidas de que o aumento das temperaturas está contribuindo para que as bactérias se propaguem com mais facilidade e rapidez do que os antibióticos atuais.
Neste estudo, descobriu-se que temperaturas locais e densidades populacionais mais altas se correlacionavam com um nível mais alto de resistência a antibióticos entre uma série de cepas bacterianas comuns. A mudança climática e a superpopulação são dois eventos que já parecem incontroláveis e que estão acelerando o problema com superbactérias resistentes a antibióticos.
Fonte: Nature Climate Change/WHO. The evolving threat of antimicrobial resistance.
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