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Smartwatch pode ser usado para detecção da fibrilação atrial

03 de maio de 2018 (Bibliomed). Um smartwatch acoplado a um algoritmo de aprendizado de máquina é capaz de detectar com precisão a ocorrência de uma fibrilação atrial (FA), com alguma perda de especificidade e sensibilidade em comparação ao eletrocardiograma (ECG) padrão, segundo um estudo publicado na revista JAMA Cardiology.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco usaram dados de frequência cardíaca e contagem de passos obtidos de 9.750 participantes inscritos no Health eHeart Study. Os dados foram usados ​​para desenvolver um algoritmo capaz de detectar FA em um smartwatch.

Os pesquisadores treinaram o algoritmo usando 139 milhões de medições da frequência cardíaca. A rede neural profunda exibiu uma estatística C de 0,97 (P <0,001) para detectar FA  contra o padrão de referência de FA diagnosticado com ECG de 12 derivações. Na coorte de validação externa de 51 pacientes submetidos à cardioversão, a sensibilidade e especificidade do algoritmo foram de 98,0 e 90,2 por cento, respectivamente. Usando auto-relato de FA persistente em participantes ambulatoriais para análise exploratória, a estatística C foi de 0,72, a sensibilidade foi de 67,7% e a especificidade de 67,6%.

Assim, este estudo de prova de conceito descobriu que a fotopletismografia smartwatch acoplada a uma rede neural profunda pode detectar FA de forma passiva, mas com alguma perda de sensibilidade e especificidade versus um ECG padrão.

Fonte: JAMA Cardiol. DOI:10.1001/jamacardio.2018.0136.

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