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Cuidados de infecções em pacientes latinos com HIV nos Estados Unidos

09 de novembro de 2017 (Bibliomed). Os hispânicos ou latinos que vivem nos Estados Unidos com uma infecção diagnosticada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) têm níveis mais baixos de cuidados e supressão viral do que os brancos não hispânicos, mas níveis mais altos do que aqueles relatados entre negros ou afro-americanos. As metas nacionais incluem 85% de vínculo com cuidados, 90% de retenção em cuidados e 80% de supressão de carga viral até 2020.

Um novo relatório publicado pela revista Eletrônica do CDC, Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR), revela que em 2015, 58,1% das infecções por HIV entre hispânicos ou latinos com idade ≥ 13 anos com infecção diagnostica pelo HIV em 38 jurisdições com exames laboratoriais completos, foram diagnosticados em estágio anterior (estágio 1 ou 2) e outros 18,8% em estágio desconhecido; 75,4% foram ligados aos cuidados de tratamento no prazo de 1 mês após o diagnóstico. Entre os hispânicos ou os latinos que vivem com infecção diagnóstica do HIV no final de 2014, 70,2% receberam cuidados, 58,3% foram mantidos em atendimento e 58,2% tiveram a sua carga viral suprimida.

Os níveis mais baixos de cuidados e supressão viral foram entre os homens com infecção atribuída ao uso de drogas injetáveis, e os níveis mais altos de cuidados e supressão viral estavam entre mulheres heterossexuais. Os hispânicos ou os latinos nos quatro grupos etários ≥25 anos tiveram porcentagens semelhantes de retenção e supressão viral. Aqueles com idade entre 13 e 24 anos tiveram a maior retenção em cuidados entre todas as faixas etárias (60,5%), mas apresentaram a menor supressão viral global (54,6%).

Fonte: MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2017;66:1065–1072.

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