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LONDRES (Reuters) - O aumento na expectativa de vida dos humanos não mostrou sinais de desaceleração, informou na sexta-feira o demógrafo John Wiltmoth, da Universidade da Califórnia.
"Ao contrário do que se acredita, não há 'limite fixo' para a expectativa de vida dos humanos", avaliou o especialista na última edição da revista médica semanal The Lancet.
"Estamos mostrando que não se pode desenhar uma linha e dizer 'além desta idade, ninguém pode viver"', analisou Wilmoth.
A equipe do pesquisador analisou os dados demográficos nacionais da Suécia entre 1861 e 1999 e verificou que o ganho na idade de morte se acelerou em um ano a cada década nos anos 1990 e um ano a cada duas décadas até 1970.
A análise mostrou que o aumento na expectativa de vida foi o resultado de progressos médicos e na saúde pública e não consequência de um aumento na base populacional.
"Por muito tempo, as pessoas pensaram que os seres humanos não poderiam viver além dos 120 anos, mas esse número foi tirado do nada", disse Wilmoth.
O especialista citou o caso de Jeanne Calment na França, a pessoa mais velha já registrada, que morreu em agosto de 1997, com 122 anos e 164 dias de idade.
"Eu não ficarei surpreso se o recorde mundial for 125 ou 150 anos, em 2050", acrescentou Wilmoth.
Sinopse preparada por Reuters Health
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