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Corte Britânica Concede Direito de Morte a 2 Mulheres

LONDRES (Reuters) - A Suprema Corte britânica decidiu na sexta-feira, em um importante teste do nova lei de direitos humanos do país, que deve ser dada a permissão de morrer a duas mulheres doentes sem esperanças de recuperação.

A Convenção Européia de Direitos Humanos foi incorporada à lei britânica em 2 de outubro, permitindo que pessoas façam cumprir seus direitos diretamente em cortes britânicas, sem ter que recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em Estrasburgo.

A Divisão Familiar da corte não encontrou nada no novo ato que impedisse o direito de duas mulheres em "estado vegetativo permanente", chamadas de "sra. M" e "sra. H", de morrer com dignidade.

"Não é de maior interesse destas mulheres continuar o fornecimento de nutrição e hidratação artificiais", determinou a juíza Dame Elizabeth Butler-Sloss.

John Grace, advogado das duas autoridades de saúde que cuidavam das duas mulheres, alegou que as pacientes em estado vegetativo permanente foram "vítimas da tecnologia médica" que não existia na época em que a Convenção Européia de Direitos Humanos foi formulada.

As famílias das mulheres afirmaram que as pacientes deveriam ter a permissão de morrer com dignidade.

M, 49 anos, sofreu lesão cerebral durante uma operação em 1997 e especialistas britânicos diagnosticaram seu estado vegetativo permanente em outubro de 1998. H, 36 anos, ficou doente em dezembro de 1999 como resultado de uma pancreatite e está em estado crítico.

Sinopse preparada por Reuters Health

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