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Nesta semana, a Câmara Federal aprovou projeto de lei que possibilita à mulher tirar uma folga por ano, nas empresas públicas e privadas, para fazer exame de prevenção do câncer ginecológico; o projeto foi enviado ao Senado, que deverá aprová-lo ainda nesse ano. O exame de citologia oncótica também chamado de Papanicolau serve para diagnosticar lesões cancerosas.
Estatísticas
Pesquisa da Escola paulista Medicina aponta que cerca de 10% das mulheres o fazem regularmente. Esse dado aumenta no mundo para 30%, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS. Os paises desenvolvidos, os quais, por manterem programas informativos contínuos para a população feminina, apresentam volume bem mais significativo em relação aos paises em desenvolvimento na adesão a essa prescrição médica.
Freqüência do Exame
Recentemente, a OMS divulgou estudo do Grupo de detecção de câncer cervico uterino para determinar a freqüência ideal para realização do exame Papanicolau. O trabalho constatou que uma vez por ano poderia ser desnecessário. Concluindo, então, que praticá-lo a cada cinco anos poderia ser mais eficiente.
Por outro lado, o Papanicolau também é capaz de detectar o HPV, mas em uma percentagem de apenas 3% das mulheres pesquisadas. Ao contrário do teste de captura híbrida que apresenta um índice de 30%. Esse novo teste, utilizado há dois nos EUA foi desenvolvido pelo americano Attila Lorincz.
Pela sua abrangência e eficácia, esse método poderá substituir o Papanicolau nos próximos anos, segundo o médico Gerson Botacini das Dores.
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