Exames de rotina
Periodicamente seu médico solicita alguns exames para que possa fazer uma análise mais completa de seu quadro de saúde.
Neste especial, Boa Saúde lista alguns dos principais exames médicos com ilustrações e informações para ajudá-lo a entender melhor esses procedimentos de rotina.
Os exames estão classificados em ordem alfabética (navegue através
das letras iniciais abaixo):
ssonância Magnética da Coluna
O que é?
A ressonância magnética (MRI) da coluna é um procedimento não invasivo que utiliza ímãs poderosos e ondas de rádio para criar imagens da área de coluna vertebral, incluindo os ossos da espinha (vértebras), a medula espinhal, e os espaços entre as vértebras através do qual os nervos passam.
Como o exame é feito?
O paciente é solicitado a se deitar sobre uma mesa estreita, a qual desliza para dentro de um tubo. O médico pode injetar um contraste através de uma das veias do braço. O contraste ajuda a visualizar melhor certas doenças e órgãos.
Ao contrário da tomografia computadorizada (TC), a ressonância magnética não utiliza radiação. Em vez disso, a MRI utiliza poderosos ímãs e ondas de rádio. O campo magnético produzido pela ressonância magnética força os átomos do corpo a se alinharem de uma determinada maneira. É semelhante à maneira como a agulha de uma bússola se move quando se coloca a bússola próxima de um ímã.
As ondas de rádio são enviadas para esses átomos e saltam de volta para trás, e um computador registra os sinais. Diferentes tipos de tecidos enviam sinais diferentes. Por exemplo, o tecido saudável envia um sinal diferente do tecido canceroso.
Um técnico irá operar a máquina em uma sala ao lado e observá-lo durante todo o estudo.
Vários conjuntos de imagens são geralmente necessários. Cada um leva cerca de 2 - 15 minutos. Um exame completo pode demorar até 1 hora. Scanners de gerações mais modernas podem concluir o processo em menos tempo.
Quais as indicações para fazer este exame?
A MRI pode mostrar a exata localização de tumores ou outros problemas da coluna vertebral, medula espinhal, ou vértebras e discos intervertebrais. O exame fornece imagens detalhadas de áreas de difícil visualização da coluna, incluindo:
A MRI da coluna vertebral pode revelar alterações, tais como:
Como é o preparo para este exame?
Os fortes campos magnéticos criados durante um exame de MRI podem interferir com certos implantes, especialmente marca-passos cardíacos. Pessoas com marca-passos cardíacos não podem ser submetidos a uma ressonância magnética. Caso o paciente tenha qualquer dos seguintes objetos metálicos no corpo, ele não deve se submeter a uma ressonância magnética:
A MRI pode ser facilmente realizada através das vestes. No entanto, como o ímã é muito forte, alguns tipos de metal podem causar erros significativos, chamados artefatos, nas imagens. Além disso, alguns objetos metálicos não são permitidos na sala. Itens como jóias, relógios, cartões de crédito e aparelhos auditivos podem ser danificados; alfinetes, alfinetes, fechos de metal e objetos metálicos similares podem distorcer as imagens.
Próteses odontológicas removíveis devem ser retiradas antes do exame. Canetas, canivetes, e óculos podem voar pela a sala quando o scanner estiver ligado. Esses itens não são permitidos na área do scanner.
Figura 1: Ressonância Magnética da Coluna Lombossacra
Quais os riscos do exame?
Pessoas com transtornos de ansiedade por permanecerem em espaços pequenos (claustrofobia) podem ter dificuldades em se submeterem a este exame.
Caso o paciente não remova objetos de metal, podem ocorrer acidentes.
Não há radiação ionizante envolvida na ressonância magnética, e não houve nenhum efeito colateral documentado significativo dos campos magnéticos e ondas de rádio usadas no corpo humano até o momento atual.
O tipo mais comum de contraste (corante) utilizado é gadolínio, sendo ele muito seguro. As reações alérgicas ao gadolínio raramente ocorrem. Este contraste não deve ser administrado a gestantes. Há relatos recentes de doenças fibrótica da pele em pacientes com insuficiência renal grave que submetidas a MRI com contraste.
Fonte: NIH _ Medlin
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