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25 de janeiro de 2022 (Bibliomed). A Associação Médica Brasileira (AMB) publicou na segunda-feira (24/1) uma nota de repúdio à Nota Técnica nº2/2022 do Ministério da Saúde. Na referida nota, assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a instituição volta a defender medicamentos sem eficácia para o tratamento do COVID-19, incluindo a cloroquina, além de colocar em cheque a eficácia das vacinas.
No documento publicado, a AMB aponta “erros de conduta e deslizes éticos” do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na gestão da pandemia de Covid-19, e defende que Queiroga, como ministro, tem como obrigação "garantir o direito à Saúde, conforme a Constituição, e respeitar o Código de Ética da Medicina, enquanto médico". Entre os fatos apontados como "preocupantes e contundentes" pela AMB estão o posicionamento contrário de Queiroga ao uso obrigatório de máscaras e a recomendação feita pelo ministro em setembro de 2021 para a paralisação da campanha de vacinação de adolescentes sem comorbidades, além da demora no início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos. E entidade também criticou a convocação de consulta pública referente à vacinação infantil feita pelo Ministério da Saúde.
O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid da AMB ressalta que nenhuma sociedade médica brasileira ou instituição pública nacional ou internacional recomenda o uso dos medicamentos do chamado "kit Covid", e finaliza a nota de repúdio solicitando ao ministro solicitando ao Ministério da Saúde a anulação da portaria e aprovação das "Diretrizes Brasileiras para o Tratamento Medicamentoso Ambulatorial e Hospitalar do paciente com Covid-19 ma forma em que foram aprovadas pela CONITEC”.
Acesse AQUI a nota de repúdio da Associação Médica Brasileira.
Fonte: Associação Médica Brasileira. 24 de janeiro de 2022.
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