Blog de Boa Saúde

Comportamento
Mal funcionamento do cérebro pode explicar acumulação compulsiva

7 de agosto de 2012
Acumuladores compulsivos – pessoas que não conseguem se desfazer de objetos inúteis – sofrem de uma doença emocional de difícil tratamento. Muitas vezes eles não reconhecem que tem um problema e sofrem muito quando são forçados a confrontar sua condição.

Uma nova pesquisa mostra que o foco da questão pode estar no cérebro do paciente. A pesquisa, desenvolvida no Institute of Living nos Estados Unidos, mostra que ocorre atividade anormal no cérebro de acumuladores quando eles precisar decidir entre guardar ou jogar algo fora.

“A acumulação compulsiva parece ser caracterizada por problemas no processo de tomar decisões que pode ser visto em padrões de atividade cerebral”, explica o pesquisador David Tolin. “Para que possamos fazer uma boa decisão, você precisa de uma certa quantidade de atividade nessa rede. Pouco (estímulo) e você não presta atenção. (estímulo) Demais e você fica sobrecarregado”, completa.
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Saúde da mulher
Miomas uterinos nem sempre precisam de intervenção

7 de agosto de 2012
Cerca de 80% das mulheres em idade reprodutiva sofrem com miomas que podem trazer desconforto para muitas delas. Contudo, ao contrário do que muitas pensam, nem sempre é preciso interferir neles.

O mioma é um tumor benigno que cresce no útero e pode aparecer sem apresentar sintomas e poderá nunca causar danos à saúde da mulher. Entre 50% e 60% das portadoras do mioma podem passar a vida inteira sem saber que têm o problema.

O conselho dos médicos é não se assustar muito caso se descubra que se tem miomas. Com acompanhamento de um ginecologista é possível conviver com eles sem maiores problemas. Caso o profissional julgue necessário alguma intervenção, primeiro é feito um tratamento medicamentoso para diminuição do tamanho do mioma e, caso isso não funcione, é recomendada a cirurgia.

Entre os sintomas que caracterizam os miomas estão sangramento menstrual em volume acima do normal, dor na região pélvica, aumento do tamanho do abdômen, dificuldade para urinar ou evacuar e até mesmo infertilidade.
Published by: Natália Barbosa
Sono
Pouco sono prejudica memória de jovens e acelera declínio em idosos

6 de agosto de 2012
O sono pode ser mais valioso para a memória de jovens do que ele é para idosos. Em um estudo feito nos Estados Unidos, jovens tiveram desempenhos melhores em testes que foram feitos após uma boa noite de sono. Isso pode indicar que dormir bem facilita o armazenamento de memórias no cérebro. Porém, idosos não mostraram os mesmos resultados.

A literatura médica possui estudos que mostram a importância do sono para a memória, e enquanto estudos mais antigos sugerem que o sono beneficia essa questão, a grande maioria dos participantes recrutados era jovem. A nova pesquisa mostra que apesar de o sono ser essencial para pessoas em idade universitária, ele parece não ter a mesma importânciaem idosos. Issoindica que dormir pouco pode ter um efeito negativo no declínio geral da memória em pessoas mais velhas.

A pesquisa foi apresentada em um encontro da American Psychology Association.
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Saúde da família
Dormir pouco reduz eficácia de vacinas

6 de agosto de 2012
Pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm menos chances de reagir positivamente à vacina do que tem sono regular. Pesquisa realizada nos Estados Unidos envolveu 70 mulheres de 55 homens, com idade entre 40 e 60 anos, saudáveis e não-fumantes.

Os participantes receberam três doses de vacina para hepatite B e os níveis de anticorpos para o vírus foram medidos antes das segundas e terceiras doses e após seis meses da dose final. Todos os voluntários anotaram diariamente suas horas de sono, a hora que despertavam e a qualidade da noite. Além disso, 88 deles usaram monitores de sono eletrônicos.

O estudo mostrou que pessoas que dormem menos de seis horas por noite tinham menos chances de montar respostas de anticorpos à vacina e eram mais susceptíveis de ficarem desprotegidos contra o vírus, mesmo quando vacinados. Dos 125 participantes, 18 não receberam proteção adequada da vacina, segundo o estudo que foi publicado na revista Sleep.
Published by: Natália Barbosa
Saúde da família Saúde do bebe e da criança
Animais de estimação podem favorecer o desenvolvimento de autistas

3 de agosto de 2012
Adotar um bichinho de estimação pode ser benéfico para famílias com crianças autistas. O animal pode ajudar crianças com aproximadamente cinco anos de idade a desenvolverem suas habilidades sociais.

Um estudo feito na França mostrou que crianças autistas que ganharam animais após completarem cinco anos melhoraram sua capacidade de dividir e também de oferecer conforto a outros. Os resultados mostraram que autistas que tinham pets desde quando nasceram ou que não tinham convivência com animais não mostraram melhoras semelhantes.

“Em indivíduos com autismo, a chegada do animal de estimação no contexto familiar pode trazer mudanças em aspectos específicos do seu desenvolvimento sócio-emocional”, afirmam os pesquisadores. Porém, o estudo foi pequeno e mais pesquisas são necessárias para que se possa compreender como pets afetam a dinâmica familiar.

A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE.
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Bem estar Comportamento Saúde da família
Fumar enfraquece os ossos

3 de agosto de 2012
O cigarro é responsável por 200 mil mortes anuais no Brasil e cinco milhões no mundo. Além de problemas respiratórios e alguns tipos de câncer, o cigarro ainda danifica os ossos.

Pesquisadores chineses e norte-americanos conseguiram identificar as rotas moleculares que fazem com que o cigarro enfraqueça os ossos. Segundo a pesquisa, o cigarro faz com que os fumantes produzam quantidades excessivas de duas proteínas que disparam um processo natural do corpo que enfraquece os ossos.

Através de análises das atividades genéticas em células de medulas ósseas de fumantes e não-fumantes, os pesquisadores descobriam que quem fuma apresentara uma superprodução de proteínas que promovem a produção de osteoclastos, enormes células que reabsorvem os tecidos ósseos – ao contrário dos osteoblastos, que cuidam da “construção” dos ossos. Com isso, seus ossos ficam mais fracos com o passar dos anos.
Published by: Natália Barbosa
Saúde do bebe e da criança
Café da manhã ajuda desempenho de crianças na escola

2 de agosto de 2012
O café da manhã é a refeição mais importante do dia, e para crianças que frequentam a escola ela deve ser planejada com ainda mais cuidado. Como elas gastam muita energia na sala de aula, a primeira refeição do dia pode favorecer o aprendizado, ajudando na hora de manter a concentração.

“Depois de uma noite de jejum, uma refeição rica em nutrientes supre a corrente sanguínea elementos estabilizadores para o cérebro que estimulam o aprendizado e a energia geral (da criança). O café da manhã fornece a energia para que as crianças tenham boa atenção na escola”, explica Lisa C. Cohn, do Manhattan’s Park Avenue Nutrition.

Para que os pais não se sintam sobrecarregados, o preparo dessa refeição deve começar na hora de fazer compras, escolhendo alimentos frescos, integrais e que não tenham aditivos ou pesticidas. Comidas ricas em açúcar ou conservantes devem ser evitadas.
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Comportamento Sexologia
Jovens acreditam que sexting é normal entre namorados

2 de agosto de 2012
A prática de enviar imagens eróticas ou sensuais pela internet e celulares, conhecida como sexting, é considerada pelos jovens como algo normal e saudável no namoro.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, analisaram o comportamento de 3.447 homens e mulheres com idade entre 18 e 24 anos para detectar a prática de sexting. Os resultados mostraram que quase metade dos participantes era adepta ao sexting, mas, apesar do envio de imagens eróticas por celulares seja bastante comum, não está associada a comportamentos sexuais de risco ou a problemas psicológicos.

Além disso, o estudo mostrou que o sexting é recíproco, ou seja, a pessoa que envia uma foto geralmente recebe outra, o que torna essa prática bastante comum entre os parceiros românticos. Além disso, a maioria das historias negativas sobre sexting ocorre com pré-adolescentes e adolescentes, onde o maior problema diz respeito a questões legais, além da imaturidade emocional.
Published by: Natália Barbosa
Bem estar
Doenças mentais diminuem expectativa de vida

1 de agosto de 2012
Pessoas que sofrem de doenças mentais podem correr riscos de terem menores expectativas de vida.

Um novo estudo inglês mostrou que pessoas que sofriam de sintomas de condições como a ansiedade ou a depressão tinham menor expectativa de vida do que pessoas que não tinham os mesmos problemas. De acordo com a pesquisa, até mesmo sintomas leves das doenças podem aumentar os riscos de morte por diversas causas, como complicações cardiovasculares.

“Essas associações foram mantidas mesmo após nós nos esforçarmos para considerar outros fatores como peso, prática de exercícios, tabagismo, consumo de álcool e diabetes. Assim, esse aumento de mortalidade não é simplesmente devido a pessoas com maiores níveis de problemas psicológicos terem piores hábitos”, explica o pesquisador Dr. David Batty.

Os pesquisadores acreditam que problemas de saúde mental possam estar associados a mudanças biológicas no corpo, aumentando riscos de desenvolvimento de doenças.

A pesquisa foi publicada no periódico British Medical Journal.
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Bem estar Comportamento Fitness
Desigualdade nas Olimpíadas pode humilhar países mais pobres

1 de agosto de 2012
A desigualdade que ocorre nas Olimpíadas de Londres reflete a desigualdade que domina o mundo. Enquanto países como os Estados Unidos e a China levam centenas de atletas, alguns países têm apenas dois ou três competidores.

Segundo o sociólogo Oscar Mwaanga, os Jogos Olímpicos estão longe de ser um espaço democrático onde todos os atletas podem competir com condições de igualdade, o que acaba resultando em uma espécie de “humilhação” para os países mais pobres.

O sociólogo sugere que parte dos recursos arrecadados com os Jogos seja utilizada para estimular atividades esportivas em países mais pobres, e que o Comitê Olímpico Internacional precisa tomar mais consciência sobre o problema. “Precisamos redistribuir a riqueza acumulada com as Olimpíadas, analisando como ela pode beneficiar países menores”, argumenta Mwaanga.
Published by: Natália Barbosa

Mal funcionamento do cérebro pode explicar acumulação compulsiva

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