Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farcaêuticas da Universidade Estadual Paulista (UNESP) desenvolveram uma goma de mascar feita com probióticos microencapsulados, que são liberados com a mastigação. Esses têm a capacidade de produzir compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos.
Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophilus como a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete. A tecnologia da UNESP consegue manter os probióticos vivos dentro da goma de mascar mesmo após o processamento. Dessa forma, quando chega ao consumidor, o microrganismo é liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos de combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.
O estudo envolveu 65 voluntários que mostraram que mascar a goma enriquecida com probióticos aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva, o que indica a possibilidade de prevenção da carie.
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