Um ditado popular diz que a fama tem seu preço, e, segundo pesquisadores do St. Vincent’s Hospital, em Sydney, Austrália, esse preço pode ser a própria vida.
Analisando 1.000 obituários do New York Times entre 2009 e 2011, e comprando-os com sexo, idade, ocupação e causa da morte da pessoa, os cientistas descobriram que pessoas que alcançaram o sucesso em carreiras artísticas morrem mais cedo do que quem obtém sucesso em outras áreas.
Os indivíduos foram divididos em quatro categorias diferentes: performance (atores, músicos, atletas, dançarinos); não-performance (artistas plásticos, escritores, compositores); business (administradores, militares, políticos); e profissionais (acadêmicos e religiosos).
Os mais jovens a morrer eram os artistas do grupo performance (média de 77,2 anos), seguido pelos trabalhadores criativos (78,5 anos), profissionais (81,7 anos) e business (83 anos). As causas mais comuns das mortes foram acidentes, infecções (incluindo HIV) e certos tipos de câncer.
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