Durante o encontro anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), que ocorreu nos Estados Unidos de 14 a 18 de fevereiro, um grupo de especialistas defendeu a ideia de que os cientistas devem utilizar as redes sociais para divulgar informações sobre as pesquisas que realizam.
O celular está presente na vida de, praticamente, todas as pessoas do mundo. Seja no trabalho, na rua, na balada, sempre se vê alguém falando nesses aparelhinhos. O que muitas pessoas não sabem é que eles estão repletos de germes.
Pessoas que sofrem com alergia ao leite podem ter uma nova esperança: pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) conseguiram modificar uma proteína no leite de vaca que é capaz de causar alergias, especialmente em crianças.
Os perfis falsos, também conhecidos como fakes, são mais comuns do que se possa imaginar, mas, o que leva uma pessoa a criar, e assumir na rede, uma personalidade falsa? Segundo a psicóloga Dra. Nancy Ann Cheever, muitas das pessoas que criam esses perfis estão buscando suprir algo que lhes falta na vida real.
Na correria do dia a dia, o microondas tem ajudado muitas pessoas na hora de preparar as refeições. Contudo, segundo o US Department of Agriculture Food Safety and Inspection Service, nos Estados Unidos, é importante saber a potência do aparelho, pois isso interfere no tempo de cozimento dos alimentos.
De acordo com os especialistas, nem todos os alimentos podem ser cozidos no microondas. O ideal, segundo eles, consultar o manual do aparelho ou a embalagem da comida antes de colocá-la no forno. Além disso, para cozinhar alimentos de forma segura, é preciso cobri-los com uma tampa própria para ir ao microondas ou com filme plástico, deixando um canto aberto para liberar vapor.
Um dos maiores inconvenientes de se vacinar é a picada da injeção. Agora, pesquisadores da Universidade de Londres, na Inglaterra, estão desenvolvendo vacinas que possam ser aplicadas via oral ou serem inaladas.
Segundo os pesquisadores, essas vacinas vão reduzir o custo de produção, além de exigirem menos pessoal para aplicar, serem menos exigentes quanto às condições de armazenamento e terem menos efeitos colaterais.
A vacina poderá ser usada para melhorar a imunidade contra a gripe e a tuberculose, entre outras doenças. Ela ainda pode oferecer proteção contra um microorganismo responsável por infecções intestinais para o qual ainda não existe proteção.
A nova vacina está dependendo de investidores para que possa ser fabricada em escala comercial.
Com o desenvolvimento da tecnologia, a forma de ensinar também evoluiu. Contudo, engana-se quem pensa que todos os alunos gostam quando os professores adotam novas mídias durante as aulas.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Concórdia, no Canadá, a maior parte dos estudantes prefere o modelo tradicional de aula, baseado em exposições e leituras às novas mídias, que incluem blogs, Twitter e e-mails.
O estudo, que envolveu 15.020 estudantes e 2.640 professores, mostrou que os profissionais de ensino são mais empolgados em apresentar suas aulas usando essas novas tecnologias do que os alunos em utilizá-las para fins acadêmicos. De acordo com os pesquisadores, o fato de essas tecnologias não serem novidade para os jovens pode explicar tal comportamento.
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), descobriram que o extrato da planta amazônica Protium heptaphyllum, também conhecida como almecegueira ou breu, tem a capacidade de proteger a pele contra a radiação solar. Além disso, a planta tem combate os radicais livres e auxilia na prevenção do envelhecimento da pele.
Os cientistas explicam que quando aplicado na pele o extrato de almecegueira age na prevenção de sistemas responsáveis pelo controle de radicais livres no corpo. Contudo, apesar dos resultados positivos dos testes, os pesquisadores afirmam que o produto precisa passar por novos experimentos para constatação de segurança e toxidade antes de serem disponibilizados no mercado.
Pesquisa realizada pela Universita Politecnica delle Marche, na Itália, mostrou que o extrato de morango pode proteger a pele da radiação ultravioleta e evitar danos ao DNA das células.
Os pesquisadores submeteram culturas de células de pele humana, conhecidas como fibroblastos, a extrato de morango em diferentes concentrações (0,05, 0,25 e 0,5 miligrama / mililitro). Utilizando luz ultravioleta, as amostras foram expostas a uma radiação que equivale a 90 minutos de sol no início de uma tarde de verão (momento em que a radiação solar é mais intensa).
Os resultados mostraram que o extrato de morango, especialmente em maiores doses, funciona como fotoprotetores para os fibroblastos expostos à radiação, aumentando a sobrevivência das células e diminuindo os danos ao DNA quando comparadas a células controle que não receberam extrato de morango.
Que a pele se regenera não é novidade, mas por que ela é capaz de se reconstruir continuamente enquanto outros órgãos, quando danificados, não conseguem e acabam por levar a complicações de saúde?
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as células epidermais progenitoras e as células-tronco da pele controlam os fatores de transcrição para evitar uma diferenciação prematura, ou seja, é isso que preserva sua capacidade para produzir novas células da pele ao longo de toda a nossa vida.
As células troco são capazes de se replicar continuamente, transformando em qualquer outro tipo de célula, em um processo chamado de diferenciação. Já as células progenitoras são mais limitadas, e se diferenciam em um tipo especifico de células e um número limitado de vezes.
Para renovar a pele ao longo da vida, as células-tronco e as células progenitoras produzem células chamadas queratinócitos, que vão “subindo” pelas camadas da pele à medida que esta se desgasta. Todos os queratinócitos serão descartados a seu tempo, e dessa forma, a pele acaba se regenerando.
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