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Ficar sem dormir para estudar não surte efeitos positivos

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No dia de um exame importante, além da tensão nos rostos de muitos estudantes, é possível ver, também, sinais de sono. É porque grande parte dos estudantes acredita que virar a noite estudando e tomando bebidas com cafeína vai ajudá-los a tirar notas melhores. Contudo, segundo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sacrificar o sono para estudar para uma prova, ou para fazer um trabalho escolar, pode ter mais efeitos negativos do que positivos.

Pesquisas anteriores mostraram que, quanto mais avançam nos estudos, menos os estudantes dormem. Um adolescente dorme em média 7,6 horas quando está no primeiro ano do ensino médio, um tempo que cai para 7,3 horas no segundo ano e 7 horas no terceiro, já começam a faculdade dormindo menos que o ideal e diminuem ainda mais durante a graduação.

Os pesquisadores ressaltam que o estudo não tem o intuito de induzir o estudante a não estudar, mas sim de mostrar aos jovens a necessidade de dormir bem para ter um bom desempenho acadêmico.

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Tratamento psicológico pode ajudar pessoas com problemas de pele

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Pessoas que sofrem com problemas de pele, como a psoríase ou a dermatite atópica, podem se beneficiar de intervenções psicológicas. Pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, realizaram uma meta-análise de 22 estudos envolvendo mais de 900 participantes.

Foram selecionados quatro tipos de intervenção para análise: reversão de hábito, terapia comportamental cognitiva, redução excitação e técnicas combinadas. A reversão de hábito teve o maior efeito, seguido de terapia cognitivo-comportamental, redução de excitação e técnicas combinadas.

O estudo foi publicado no British Journal of Dermatology.

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Ter fé, independente da religião, ajuda a melhorar a saúde

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Independente de qual religião a pessoa seja adepta, a espiritualidade pode melhorar suas condições de saúde. A conclusão é de um estudo realizado na Universidade de Missouri, nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores, os profissionais de saúde, especialmente aqueles que lidam com saúde mental, devem aproveitar a correlação entre saúde e espiritualidade para desenvolver tratamentos e programas de reabilitação considerando as crenças de cada paciente.

O estudo envolveu a correlação entre saúde mental e física, fatores de personalidade e espiritualidade entre budistas, muçulmanos, judeus, católicos e protestantes. Em todas as religiões, aqueles com maior grau de espiritualidade apresentavam melhor saúde mental, níveis mais baixos de neuroticismo e maior extroversão.

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Ser rejeitado pode aumentar a criatividade

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Pessoas com forte senso de independência pessoal, mas que são rejeitadas socialmente, podem se tornar mais criativas. Segundo pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, a rejeição confirma para as pessoas independentes o que elas já sentem em relação a si mesmas: que elas são diferentes das outras pessoas.

Se a pessoa considera isso algo positivo, ela desenvolve maior criatividade. Contudo, se ela dá muito valor a pertencer a um grupo, a rejeição social pode levar a uma inibição da capacidade cognitiva.

Os testes realizados envolveram estudantes universitários que tiveram sua criatividade medida através de um teste padronizado. Depois, os voluntários eram informados se foram ou não selecionados para um participar de um grupo. A repetição do teste mostrou que as pessoas que eram classificadas como fora do padrão social e que eram mais seguras em si mesmas, apresentavam melhores resultados do que aquelas que não eram confiantes em si mesmas.

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Substância encontrada no vinho pode ajudar a evitar quedas

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O vinho tinto é rico em resveratrol, uma substância que pode ajudar a melhorar a mobilidade e evitar quedas em idosos. As quedas são as principais causas de lesões em idosos, sendo que 25% dos casos evoluem para o óbito.

Segundo pesquisadores da Duquesne University, nos Estados Unidos, o resveratrol pode diminuir algumas das deficiências motoras que são vistas na população idosa. Para chegar a tais conclusões, os cientistas testaram a capacidade de roedores em percorrer um determinado caminho com obstáculos.

Os animais mais velhos apresentaram maior dificuldade em percorrer o caminho no início do estudo, mas, depois de quatro semanas recebendo um suplemento de reverastrol, seus erros diminuíram e eles se equipararam aos animais mais jovens. O reverastrol pode ser obtido diretamente pela dieta ou através de complementos alimentares.

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Enxaquecas não causam declínio cognitivo

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Exaquecas podem causar dores intensas, mas de acordo com um novo estudo elas não oferecem perigos de declínio cognitivo.

Pesquisadores coletaram dados de 6.349 mulheres e realizaram testes cognitivos. “Comparadas com mulheres sem histórico de enxaquecas, aquelas que sofriam de enxaquecas com ou sem aura não apresentaram taxas diferentes de declínio cognitivo”, explica a pesquisadora Pamela Rist. “Essa é uma descoberta importante tanto para médicos quanto para pacientes. Pacientes com enxaquecas e os médicos que os tratam devem ter a confirmação de que as enxaquecas podem não ter consequências de longo prazo na função cognitiva”, completa.

Pouco ainda é conhecido quanto às dores de cabeça e mais estudos são necessários para que a comunidade médica consiga entender os efeitos que elas têm no sistema nervoso.

O estudo foi publicado no periódico British Medical Journal.

 

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Homens estressados se sentem mais atraídos por mulheres gordinhas

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De acordo com um novo estudo, homens passando por situações de estresse se sentem mais atraídos por mulheres que estão acima do peso ideal.

 A literatura médica possui dados que indicam que em momentos em que os recursos são escassos as pessoas preferem se relacionar com parceiros gordinhos. Antigamente, ser rechonchudo era uma indicação de que a pessoa tinha acesso a mais alimentos e por isso era mais saudável.

O novo estudo, desenvolvido na Universidade de Westminster em Londres, traz a hipótese de que homens passando por situações emocionalmente estressantes preferem parceiras mais pesadas por associarem esse tipo de corpo a alguém que poderia lidar melhor com momentos difíceis. Porém, o tema foi pouco estudado pela medicina e mais pesquisas precisam ser feitas para confirmar esses achados.

O estudo foi publicado no periódico PLoS ONE.

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Fumar enfraquece os ossos

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O cigarro é responsável por 200 mil mortes anuais no Brasil e cinco milhões no mundo. Além de problemas respiratórios e alguns tipos de câncer, o cigarro ainda danifica os ossos.

Pesquisadores chineses e norte-americanos conseguiram identificar as rotas moleculares que fazem com que o cigarro enfraqueça os ossos. Segundo a pesquisa, o cigarro faz com que os fumantes produzam quantidades excessivas de duas proteínas que disparam um processo natural do corpo que enfraquece os ossos.

Através de análises das atividades genéticas em células de medulas ósseas de fumantes e não-fumantes, os pesquisadores descobriam que quem fuma apresentara uma superprodução de proteínas que promovem a produção de osteoclastos, enormes células que reabsorvem os tecidos ósseos – ao contrário dos osteoblastos, que cuidam da “construção” dos ossos. Com isso, seus ossos ficam mais fracos com o passar dos anos.

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Doenças mentais diminuem expectativa de vida

Bem estar

Pessoas que sofrem de doenças mentais podem correr riscos de terem menores expectativas de vida.

Um novo estudo inglês mostrou que pessoas que sofriam de sintomas de condições como a ansiedade ou a depressão tinham menor expectativa de vida do que pessoas que não tinham os mesmos problemas. De acordo com a pesquisa, até mesmo sintomas leves das doenças podem aumentar os riscos de morte por diversas causas, como complicações cardiovasculares.

“Essas associações foram mantidas mesmo após nós nos esforçarmos para considerar outros fatores como peso, prática de exercícios, tabagismo, consumo de álcool e diabetes. Assim, esse aumento de mortalidade não é simplesmente devido a pessoas com maiores níveis de problemas psicológicos terem piores hábitos”, explica o pesquisador Dr. David Batty.

Os pesquisadores acreditam que problemas de saúde mental possam estar associados a mudanças biológicas no corpo, aumentando riscos de desenvolvimento de doenças.

A pesquisa foi publicada no periódico British Medical Journal.

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Desigualdade nas Olimpíadas pode humilhar países mais pobres

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A desigualdade que ocorre nas Olimpíadas de Londres reflete a desigualdade que domina o mundo. Enquanto países como os Estados Unidos e a China levam centenas de atletas, alguns países têm apenas dois ou três competidores.

Segundo o sociólogo Oscar Mwaanga, os Jogos Olímpicos estão longe de ser um espaço democrático onde todos os atletas podem competir com condições de igualdade, o que acaba resultando em uma espécie de “humilhação” para os países mais pobres.

O sociólogo sugere que parte dos recursos arrecadados com os Jogos seja utilizada para estimular atividades esportivas em países mais pobres, e que o Comitê Olímpico Internacional precisa tomar mais consciência sobre o problema. “Precisamos redistribuir a riqueza acumulada com as Olimpíadas, analisando como ela pode beneficiar países menores”, argumenta Mwaanga.

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