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Alzheimer

© Equipe Editorial Bibliomed

Neste artigo:

- O que é
- Como ocorre
- Sintomas
- Fatores de risco
- Diagnóstico
- Tratamento
- Prevenção

O que é
A Doença de Alzheimer, também conhecida como Mal de Alzheimer, é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. É a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. Sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.

Como ocorre

Apesar de ainda não se ter determinado o que causa o Alzheimer, os cientistas conseguiram determinar que ela ocorre quando há um problema no cérebro relacionado ao processamento de proteínas. Em indivíduos saudáveis, essas proteínas são utilizadas e eliminadas de forma devida. Em pacientes com Alzheimer, os restos dessas proteínas ficam acumulados entre os neurônios, e por serem tóxicas, acabam afetando essas estruturas, fazendo com que os neurônios parem de funcionar de maneira correta. Com isso, o paciente vai perdendo algumas funções, que variam conforme a área do cérebro afetada. Por ser uma doença progressiva, a tendência é que os sintomas vão piorando gradativamente, até um ponto em que o paciente não consiga mais cuidar de si mesmo.

Sintomas

Por ser uma doença crônica e progressiva, os sintomas do Alzheimer são separados por fases.

No estágio inicial, o paciente pode apresentar: comprometimento da memória, até mesmo para atividades que acabaram de acontecer; dificuldade de aprendizado; se perder em locais familiares; dificuldade para tomar decisões; perda de interesse nas atividades que antes eram prazerosas; mudanças de humor; alteração na personalidade; mudanças nas habilidades visuais e espaciais.

Na chamada segunda fase do Alzheimer, o paciente pode apresentar sintomas como: dificuldade de falar; não consegue mais morar sozinho; pode ter alucinações; começa a se perder, até mesmo dentro de casa; repete perguntas com frequência; torna-se mais agressivo e agitado; e começa a ter problemas de coordenação motora que afetam até mesmo a realização de tarefas simples.

A terceira fase do Alzheimer pode abarcar: incontinência urinária e fecal; dificuldade para se alimentar e engolir; comportamento inapropriado em público; não conseguir entender o que acontece ao seu redor; resistência em cumprir atividades diárias; deficiência motora, inclusive com dificuldade para caminhar e uso de cadeira de rodas.

A quarta fase do Alzheimer é considerada a fase terminal, e o paciente pode: parar de falar; não reconhecer familiares, amigos ou objetos conhecidos; ficar restrito à cama por dificuldade completa de movimentos; e ter infecções constantes.

Fatores de risco

Apesar de não ter uma causa determinada, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer. Idade avançada e histórico familiar são os mais comuns. Estudos mostram que pessoas com baixos níveis de escolaridade tendem a ter mais risco de desenvolver a doença. Pesquisas têm apontado para uma relação direta entre doença cardiovascular, diabetes e risco aumentado para Alzheimer, assim como pessoas que sofreram acidentes que resultaram em traumatismo craniano moderado ou grave que causem amnésia ou perda de consciência por mais de 30 minutos. Doenças mentais, depressão e isolamento social também podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

Diagnóstico

O diagnóstico do Alzheimer é feito através da análise do histórico médico do paciente e seus familiares, somados a exames neurológicos e testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento. Exames de sangue são realizados para descartar quaisquer outras possíveis causas dos sintomas. O médico pode pedir, também, exames de imagem do cérebro.

Tratamento

A doença não tem cura e os medicamentos e terapias utilizados são indicados para retardar o desenvolvimento da doença, ganhar sobrevida, e fazer com que o surgimento de novos sintomas demore mais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces. O tratamento é multidisciplinar, sendo que terapia ocupacional e fisioterapia podem auxiliar o paciente a recuperar alguns movimentos.

Prevenção

A prevenção do Alzheimer passar por manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada e saudável, praticando atividade física e evitando hábitos como tabagismo, alcoolismo e uso de drogas. Além disso, e fundamental que se mantenha o cérebro ativo, estudando, lendo, fazendo atividades que estimulem o raciocínio lógico e a memória. Manter vínculos sociais e afetivos saudáveis e as consultas médicas em dia também são fundamentais.

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