Artigos de saúde
Vários hormônios, além daqueles analisados acima, estão intimamente relacionados
com o envelhecimento, principalmente devido à sua diminuição.
Destacam-se os
hormônios produzidos pela adrenais (DHEA), pela hipófise (crescimento), pela pineal
(melatonina) e pelas glândulas sexuais (estrogênio e testosterona).
A diminuição da
produção hormonal está relacionada com a diminuição na produção de proteínas, da
massa muscular, com a ostreoporose, e também com o aumento de gorduras.
A reposição hormonal é feita em situações de deficiência hormonal, destacando-se
a utilização do estrogênio e da testosterona.
A reposição de estrogênio no climatério é eficiente no tratamento de sintomas que incomodam a mulher (fogacho, secura vaginal, etc), na profilaxia da osteoporose e parece proteger a mulher contra doença das
coronárias , doença de Alzheimer e câncer do cólon.
O seu uso é, entretanto, um risco calculado, pois pode induzir os cânceres de mama e de útero. A reposição de testosterona
pelo homem é feita nas situações aonde existe diminuição do mesmo, quando ocorrem
sintomas importantes como aumento de peso e fadiga.
Tal reposição tem dado excelentes
resultados, mas não é recomendada quando o seu nível no sangue for normal pois pode
induzir ao câncer de próstata.
A reposição de hormônios é uma terapia que pode ser utilizada na terceira idade.
Recentemente vários centros de pesquisa passaram a estudar o uso de hormônio das
adrenais (DHEA), da pineal (Melatonina) e da hipófise (hormônio de Crescimento) em
pessoas idosas.
A DHEA, dehidroepiandrosterona, provoca uma melhora na disposição
física e tendência a diminuir dores articulares com reflexos no estado de ânimo e
também impede a diminuição da massa muscular. Melhora a resistência do organismo
contra infecções.
Nenhum trabalho até hoje mostrou que atua sobre o processo de
envelhecimento. É uma substância que pode produzir lesões hepáticas e tem potencial de
desenvolver câncer de próstata, devendo ser utilizada com supervisão médica rigorosa.
A Melatonina é um hormônio que regula nosso relógio biológico (o ciclo
noite/dia) e que poderia induzir uma melhora no desempenho de nosso organismo mas ainda
está em fase de pesquisa, sendo indicado o seu uso como regulador do sono.
É o único medicamento conhecido que corrige o distúrbio de sono conhecido com "jet lag". A administração do Hormônio de Crescimento obtido através da engenharia genética provoca o aumento do cálcio no organismo combatendo a osteoporose, o aumento da
massa muscular e diminuição no acúmulo de gorduras, gerando sensação de bem estar.
É uma substância muito cara, que está em estudos há vários anos, sem conclusões muito
satisfatórias, tendo como efeito colateral a indução de diabetes mellitus, e além
disso, favorece o aparecimento da síndrome do túnel do carpo e pode induzir o câncer.
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