Artigos de saúde
Inúmeros fatores alteram o funcionamento do sistema digestivo, destacando-se os
hábitos alimentares e a tensão emocional.
Ao redor dos 50 anos, o estômago e os intestinos passam a produzir menos sucos
digestivos o que leva a uma diminuição na velocidade da digestão. Na 3ª idade o suco gástrico fica menos ácido e o esvaziamento do estômago fica mais lento. Há
diminuição de afluxo de sangue para todo o aparelho digestivo e a movimentação do intestino diminui.
Estas modificações levam a alterações na absorção de substâncias. Isto acarreta importância fundamental quando ocorrer a utilização de remédios, que podem se tornar mais tóxicos , ou menos eficazes, além de ter reflexos na absorção dos alimentos.
A mudança do hábito intestinal é o mais significativo sintoma da doença intestinal e sempre deve ser muito bem avaliado. O aspecto das fezes e a presença ou não de sangue são também manifestações que devem ser consideradas. Fezes de cor preta como
borra de café (melena) sugerem sangramento localizado em nível do estômago e a presença de sangue vivo (enterorragia) indica sangramento em níveis baixos como reto e ânus.
Além da mudança de hábito intestinal alguns sintomas devem ser destacados na 3ª idade, como a disfagia, a azia a flatulência, a diarréia, o vômito, a constipação,
as cólicas abdominais, a obstrução intestinal, a incontinência fecal
e a hemorragia digestiva.
No esôfago as principais doenças que ocorrem na 3ª Idade são a esofagite, a hérnia de hiato e o câncer ; no estômago são a gastrite, a úlcera
(úlcera gastroduodenal) e o câncer.
No intestino as principais doenças são as infecções intestinais, a colite, a diverticulose, a diverticulite e o câncer de intestino. O câncer de intestino grosso é muito freqüente sendo um dos tumores mais comuns ao homem.
O câncer do anus é raro. A apendicite é incomum na terceira idade mas quando ocorre é muito grave. Duas situações merecem especial atenção no idoso: a hérnia encarcerada e a obstrução
intestinal. A peritonite é a inflamação do peritônio e ocorre em várias
doenças da cavidade abdominal.
Tanto o esôfago como o estômago tem na endoscopia o seu principal meio de
diagnóstico.
A radiologia simples do abdômen e a radiologia com contraste das porções
finais do intestino (enema opaco) são os principais exames radiológicos dos intestinos.
A tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética são os métodos de
diagnósticos utilizados nas doenças intestinais. A colonoscopia permite a visualização
das porções inferiores do intestino (cólon e reto) e são fundamentais no diagnóstico
do câncer intestinal.
É o exame endoscópico do intestino grosso. Em geral complementa o
enema opaco. Determina com precisão lesões do intestino, locais de sangramento e pode
ser utilizado para a remoção de pólipos e coagulação de locais sangrentos.
A ultra-sonografia atualmente é o exame inicial para a avaliação abdominal.
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