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Cirurgia estática - Quando o resultado não é o esperado.

24 de Agosto de 2007 (Bibliomed). O desenvolvimento de técnicas dermatológicas para o controle de doenças de pele, sejam elas malignas ou benignas, cresce a cada ano. Desde a década de 80, opções como cirurgias a laser, cauterizações, pontos intradérmicos, colas especiais para a cicatrização de feridas, entre outras, foram desenvolvidas, sendo hoje consideradas como procedimentos comuns.

Apesar dos grandes avanços observados na área de dermatologia e estética, poucos são os estudos feitos para se avaliar a satisfação do paciente, após a realização de uma cirurgia para a retirada de uma lesão cutânea. O Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, de agosto deste ano, traz uma publicação sobre o tema.

Um grupo de 138 pacientes, submetidos à retirada de lesões cutâneas, foi avaliado um ano após o procedimento, a partir de questionários apropriados que enfocavam principalmente a satisfação estética. Entre esses indivíduos encontravam-se homens e mulheres, de diversas idades, que apresentavam, antes da cirurgia, lesões malignas e/ou benignas, alterações apenas estéticas ou alterações que provocavam algum distúrbio funcional.

O maior grau de satisfação, após um ano, foi observado entre os pacientes que apresentavam algum tumor maligno. Ao se comparar homens e mulheres, estas últimas foram as que relataram um pior grau satisfatório, depois do procedimento, um fato também notado entre os jovens, em relação aos resultados estéticos.

Fonte: Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology; 21(7): 951 – 955 (5) (August 2007)

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