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Rinite alérgica e má qualidade do sono

05 de junho de 2007 (Bibliomed). A rinite alérgica é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pelas manifestações clínicas desencadeadas pela exposição a partículas irritativas das narinas (os denominados alérgenos). Os sintomas mais comuns da doença são os espirros repetidos, coriza, tosse, "coceira" nasal, dentre outros. As crises de rinite alérgica são mais comuns no inverno, estando relacionadas com a redução da temperatura ambiental e com maior quantidade de alérgenos como polens de flores.

Um grupo de pesquisadores norte americanos escreveu um estudo na revista Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology, em 2007, no qual avaliaram a contribuição da rinite alérgica na ocorrência de distúrbios do sono. Os autores afirmam que os portadores de rinite alérgica freqüentemente cursam com problemas no sono e sonolência diurna e cansaço, em decorrência de um sono não revigorante.

Os distúrbios do sono secundários a rinite, culminam em diminuição das habilidades psíquicas e motoras, pior desempenho no trabalho, redução da produtividade, dificuldades de concentração e diminuição da memória. Acredita-se que a maior dificuldade respiratória, ocasionada pela rinite alérgica, bem como os sintomas noturnos da doença, sejam fatores fundamentais na gênese dos transtornos do sono.

Assim, os autores concluem que a rinite alérgica eleva o risco de surgimento de distúrbios do sono. O adequado controle da doença é capaz de reduzir este risco.

Fonte: Curr Opin Allergy Clin Immunol. 2007; 7 (3): 249 – 256 (Jun).

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