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Orientação sexual interfere no peso das mulheres

18 de maio de 2007 (Bibliomed). A adequação do peso corporal atualmente é um problema que transcende os aspectos estéticos, uma vez que são bem conhecidas as influências negativas que a obesidade traz para a saúde das pessoas. Cada vez mais cresce o número de indivíduos obesos, os quais apresentam quase que invariavelmente em comum, a associação de sedentarismo com ingestão de alimentos altamente calóricos.

Um grupo de pesquisadores norte americanos escreveu um estudo na revista American Journal of Public Health em 2007, no qual procuraram determinar se a orientação sexual era um fator preditor de obesidade dentre as mulheres. Participaram da pesquisa um conjunto de mulheres lésbicas, as quais tiveram seu peso médio comparada ao das mulheres heterossexuais.

Os resultados divulgados revelaram que as mulheres lésbicas, apresentam um risco de obesidade duas vezes superior ao das mulheres heterossexuais. Além disso, tanto as mulheres bissexuais, quanto as com orientação sexual indefinida, mostraram um maior risco de excesso de peso em comparação às mulheres heterossexuais.

Dessa forma, os autores concluem que a orientação sexual é um importante preditor de obesidade. As mulheres lésbicas, bissexuais ou sem definição da sua orientação sexual, devem ser acompanhadas como uma população de maior risco, para desenvolver complicações relacionadas com o excesso de peso corporal.

Fonte: American Journal of Public Health, 10.2105/AJPH.2006.088419

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