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Portadores de rinite alérgica levam vida mais difícil

03 de abril de 2007 (Bibliomed). As doenças alérgicas, como a rinite, asma e dermatite atópica, apresentam um mecanismo semelhante de surgimento dos sintomas: a exposição contínua ao agente responsável pela iniciação do quadro inflamatório típico destas doenças. Os quadros de alergia costumam apresentar um padrão sazonal, ou seja, em determinadas épocas do ano se observa uma exacerbação da doença, sobretudo nos meses de inverno e outono. Isto resulta de uma maior concentração de partículas responsáveis pelo desencadeamento das crises (os alérgenos) no ar ambiente.

Sabe-se que as doenças alérgicas conferem uma redução importante na qualidade de vida dos doentes. Com o objetivo de quantificar o impacto negativo provocado pela rinite alérgica, na vida dos portadores desta enfermidade, um pesquisador norte americano escreveu um estudo na revista Allergy and Asthma Proceedings, em 2007.

O autor afirma que a presença de rinite alérgica não tratada, se associa a uma diminuição da capacidade funcional e social do indivíduo doente, bem como a maior prejuízo financeiro devido ás faltas no trabalho. Os custos decorrentes da compra de medicamentos, para controlar a doença, representam uma parcela importante da renda do doente, e os custos sociais secundários à necessidade de cuidados hospitalares destes indivíduos, não são desprezíveis.

Além disso, a rinite alérgica aumenta o risco de surgimento de outras doenças, sobretudo a asma, sinusite crônica e infecção de ouvido. Assim, percebe-se que a rinite alérgica é capaz de provocar uma redução da qualidade de vida dos portadores desta enfermidade. Porém, o autor ressalta que o adequado controle da doença possibilita uma diminuição das incapacidades provocadas pelo quadro de rinite.

Fonte: Allergy and Asthma Proceedings 2007; 28 (1): 3 – 9 (January / February).

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