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A Fé ainda é um santo remédio

16 de março de 2007 (Bibliomed). A fé e a religiosidade sempre foram consideradas por muitos como importantes para o tratamento e cura de pacientes. Mesmo para aqueles que se consideram céticos, a crença, surgida em algum momento de desespero, parece ter interferências significativas na recuperação da enfermidade.

Baseados nesses achados, um grupo de pesquisadores italianos desenvolveu um estudo em Roma, para avaliar o impacto da fé, sobre a evolução de pacientes que sofreram derrame cerebral. Essa pesquisa foi publicada em fevereiro deste ano na revista Stroke.

Os pesquisadores avaliaram 132 pacientes que tiveram derrame, com idade média de 72 anos. Esses indivíduos foram questionados sobre religiosidade e espiritualidade e avaliados em relação à ansiedade e sintomas depressivos. O que foi percebido pelos autores é que o estresse emocional, especialmente a depressão, interfere negativamente na recuperação dos pacientes hospitalizados ou mesmo após a alta. Entretanto, aquelas pessoas que tinham alguma religião e/ou crença espiritual, apresentavam-se mais tranqüilas quanto ao seu estado de saúde e possuíam uma melhor recuperação. Os estudiosos acreditam que essas pessoas têm um melhor suporte social e que isso interferiria positivamente em sua melhora.

Como a fé, e o menor estresse emocional, estão ligados, não se sabe ao certo. Mas o estudo de Roma, assim como outros já publicados, deixa evidente que a religião e a espiritualidade devem ser estimuladas na reabilitação e recuperação do paciente.

Fonte: Stroke 2007; doi:10.1161/01.STR.0000257996.26950.59

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