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Dormir mal afeta a vida sexual das mulheres

22 de setembro de 2006 (Bibliomed). Aproximadamente 40% das mulheres apresentam disfunção sexual. Esta condição é frequentemente relacionada com a idade, sendo ligada a uma diminuição das taxas de estrógeno circulante. Entretanto, é sabido que outras condições médicas, tais como a hipertensão arterial e o diabetes podem também ter um papel na disfunção sexual feminina.

Uma pesquisa turca, publicada na edição on-line da revista Journal of Sexual Medicine, avaliou a função sexual de 25 mulheres na fase de pré-menopausa, com uma média de idade de 48 anos. As mulheres tinham um diagnóstico de apnéia obstrutiva do sono. Todas elas eram casadas, e mantinham uma média de três relações sexuais por mês. Na avaliação feita, a apnéia do sono de cada mulher foi classificada como leve, moderada, ou grave, dependendo da severidade dos distúrbios respiratórios durante o sono.

Os resultados mostraram que, à medida que a gravidade da apnéia do sono aumentava, a função sexual diminuía entre as pacientes avaliadas. Aquelas que apresentavam quadros de gravidade máxima de apnéia do sono tinham o desejo sexual significativamente reduzido, com diminuição das sensações, da lubrificação, do orgasmo, e da qualidade das relações com os seus parceiros, se comparadas com mulheres com casos leves deste distúrbio do sono.

Fonte: Journal of Sexual Medicine _ Online Early. doi:10.1111/j.1743-6109.2006.00302.x

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