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Proteína Detém Câncer Colorretal, Dizem Cientistas do Canadá

NOVA YORK (Reuters Health) - Cientistas identificaram uma proteína que bloqueia o desenvolvimento do câncer colorretal. Eventualmente, a descoberta pode levar a tratamentos que usem a proteína para bloquear o crescimento do câncer, afirmam pesquisadores na edição de 24 de agosto da revista Nature.

O câncer colorretal, que deve se desenvolver em cerca de metade da população em torno dos 70 anos, é a segunda maior causa de morte por câncer nos Estados Unidos.

A proteína, chamada de p110gamma, é conhecida por regular muitos processos no interior das células do corpo. Para verificar o que acontece quando a proteína está ausente, uma equipe de pesquisadores, coordenados por Josef Penninger, da Universidade de Toronto, no Canadá, modificaram geneticamente ratos para não apresentar a p110gamma.

Os ratos pareciam normais quando nasceram, mas começaram a desenvolver câncer colorretal em uma taxa alta fora do comum.

Quando os ratos estavam com 6 meses, cerca de 40 por cento apresentaram pelo menos um tumor colorretal, indica o estudo.

Para determinar o papel que a proteína pode desempenhar no câncer humano, Penninger e sua equipe analisaram células do câncer colorretal humanas em laboratório.

Os pesquisadores descobriram que as células cancerosas estavam sem a proteína.

Penninger disse que a restituição da proteína deteve o desenvolvimento das células cancerosas.

"Quando você a coloca de volta nas células cancerosas humanas, elas param de crescer", afirmou Penninger. "Este é um novo freio que diz ao câncer de cólon para parar de crescer".

De acordo com Penninger, a p110gamma é uma mensageira entre o meio ambiente e o interior da células.

Estudos futuros sobre a proteína e como ela mantém o câncer colorretal controlado podem levar a melhores tratamentos da doença, concluem os pesquisadores.

Sinopse preparada por Reuters Health

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