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Faltam Centros para Tratamento da Doença Renal no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, a quantidade de pacientes que necessitam de diálise no país aumentou significativamente. Este índice de aumento de quase 63%, um acréscimo acentuado entre os anos de 1994 a 1999.

O número de transplantes renais cresceu 44% e, apesar do Brasil ocupar a quarta posição do ranking no mundo, em número de transplante este ainda considerado pequeno. O número de pessoas com casos de insuficiência renal vem aumentando a cada ano e conseqüentemente ocorre o aumento de necessidade de transplante e realização de diálise.

Um dos grandes problemas para a realização de transplante renal continua sendo a falta de doadores, associada às falhas no processo de captação, são os principais problemas que interferem na melhoria da qualidade do serviço.

A grande maioria dos doadores surge em conseqüência de mortes por trauma – acidentes automobilísticos e por armas de fogo. Situações que normalmente ocorrem em regiões mais pobres das cidades e que às vezes não possuem centros hospitalares capazes de aproveitar esses órgãos.

Os centros de transplantes alertam que as pessoas em casos de morte encefálica precisam ser levadas aos hospitais que fazem a captação de órgãos, com equipes especializadas. Um dos fatores que desmotiva a doação é o tempo de espera que pode chegar até 24 horas, entre a cirurgia de retirada e a liberação do corpo pelo Instituto Médico.

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