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Prêmio Nobel de Medicina laureia especialistas em ressonância magnética

08 de Outubro de 2003 (Bibliomed). A imaginologia por ressonância magnética é hoje em dia uma prática comum nos hospitais, sendo efetuados anualmente mais de 60 milhões de exames deste tipo em todo o mundo. Esta tecnologia tende a desenvolver-se rapidamente, inclusive no Brasil.

O Premio Nobel da Medicina de 2003 foi atribuído ao norte- americano Paul Lauterbur e ao britânico Sir Peter Mansfield pelas suas descobertas em imaginologia da ressonância magnética. Estas descobertas conduziram à câmara magnética moderna, a tomografia por ressonância magnética, que representa um grande avanço para a medicina.

Os dois cientistas que receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia/ Medicina deste ano fizeram descobertas decisivas sobre as possibilidades de utilizar a ressonância magnética para visualizar diversas estruturas, permitindo obter melhores imagens dos órgãos internos do homem.

Lauterbur, de 74 anos, descobriu a possibilidade de criar um quadro bi-dimensional produzindo variações em um campo magnético. Lauterbur trabalha no Laboratório Biomédico de Ressonância Magnética na Universidade de Illinois, em Urbana.

Mansfield, de 70 anos, mostrou como os sinais que o corpo emite em resposta ao campo magnético poderiam ser matematicamente analisados, tornando possível desenvolver uma técnica de imaginologia útil. Mansfield também mostrou como imagens extremamente rápidas poderiam ser realizáveis. Isto se tornou tecnicamente possível em Medicina após uma década.

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