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Viajantes devem ficar alerta para risco de febre amarela silvestre

11 de Dezembro de 2002 (Bibliomed). Para evitar transtornos nas férias, as pessoas que irão viajar para áreas próximas a matas naturais ou cachoeiras devem tomar a vacina contra a febre amarela. A vacinação também é recomendada para os praticantes de esportes radicais ou esportes da natureza. A visita a áreas de risco, aliada à proliferação do mosquito transmissor da doença em função das chuvas de verão, aumenta o risco de contágio nas regiões endêmicas. O alerta é da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde, em qualquer época do ano, e deve ser aplicada dez dias antes da viagem. A imunização vale por dez anos.

Uma extensa faixa de território brasileiro é considerada endêmica para a febre amarela silvestre. O vírus amarílico circula nas áreas de matas em todos os estados das regiões Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além do Maranhão, na região Nordeste. Uma outra área, que também é considerada de risco, abrange faixas territoriais de sete estados: sudoeste do Piauí e região oeste da Bahia, Minas gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Recomenda-se a vacinação prévia contra a febre amarela silvestre para todos aqueles que viajarem para essas áreas.

Desde 1998, a Funasa imunizou mais de 61 milhões de pessoas contra a febre amarela silvestre. Não há registro de casos da febre amarela urbana no Brasil desde 1942. Na cadeia de transmissão da febre amarela silvestre, o macaco é o hospedeiro do vírus. A contaminação ocorre quando um mosquito leva o vírus do macaco contaminado para o homem.

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