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Doença pulmonar crônica mata 30 mil brasileiros por ano

19 de Novembro de 2002 (Bibliomed). Amanhã é o Dia Mundial de Combate à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), quarta causa de morte no mundo. No Brasil, a doença é responsável por 300 mil internações/ano, que geram gastos de R$ 100 milhões para o SUS. São 30 mil mortes anuais, sendo que 90% das vítimas fumavam. Para se ter uma idéia, 15% dos fumantes desenvolvem a doença, que é incurável e irreversível.

Para minimizar os danos causados pela DPOC, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou, em 1997, um comitê para estudar a doença. No ano passado, surgiu o Consenso Gold, que tem por objetivo disseminar conhecimento sobre a doença, suas formas de prevenção, diagnóstico e tratamento. No Brasil, o Consenso Gold é coordenado pela Associação Latino-Americana de Tórax (ALAT).

A doença engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Os principais sintomas são tosse e catarro persistente por mais de dois anos. O brônquio se inflama a ponto de se fechar, levando ao enfisema. O paciente morre por falta de ar. Os tratamentos disponíveis não são capazes de curar a doença, mas alguns podem aliviar seus sintomas. “A oxigenoterapia é atualmente o único tratamento que comprovadamente reduz a progressão da DPOC, melhorando a qualidade de vida do paciente”, explica a fisioterapeuta Fernanda Rosa, coordenadora executiva do Consenso Gold no Brasil. O Dia Mundial de Combate a DPOC será celebrado este ano em 72 países.

O Centro de Reabilitação Pulmonar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) atende gratuitamente portadores da DPOC. Ele funciona no Lar Escola São Francisco (LESF), que fica na Rua dos Açores, 310, Jardim Luzitânia, São Paulo. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (11) 5549-3322.

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