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Estima-se que 80% dos casos de catapora ocorrem na primavera

08 de Outubro de 2002 (Bibliomed). Estamos na estação da catapora, doença altamente infecciosa que perde apenas para o sarampo – 90% das pessoas que se expõem ao vírus Varicella Zoster se infectam. Para evitar o contágio, deve-se evitar contato com pessoas que apresentam febre alta, dores de cabeça e muscular e pintinhas vermelhas pelo corpo, caracterizadas por pequenas bolhas de água que posteriormente estouram e formam crostas. Também existe vacina para evitar a doença, mas ela só está disponível na rede particular a um custo médio de R$ 70. A Secretaria de Estado da Saúde só oferece imunização gratuita aos pacientes imunológicos especiais, como portadores do vírus HIV e transplantados.

Apesar de ser considerada uma doença benigna, as lesões são uma porta de entrada para microorganismos, principalmente as bactérias Staphylococcus e Streptococcus, que são agressivas e podem alcançar a corrente sangüínea. As principais complicações da catapora são infecções de pele, inflamações e cicatrizes. Também podem acontecer pneumonias bacterianas ou viróticas e encefalites (inflamações no cérebro), que podem deixar seqüelas graves ou levar à morte.

O indivíduo contaminado deve manter-se isolado, principalmente na fase das vesículas, evitando grandes aglomerações. Na fase da crosta a pessoa pode voltar ao convívio social. Para aliviar as coceiras, é aconselhado o uso de pasta d'água ou Permanganato de Potássio. O tratamento é feito controlando os sintomas, com analgésicos e antitérmicos. Se houver infecção na pele, é necessário o uso de antibiótico. A doença dura em média cinco a sete dias.

Segundo o Centro de Controle de Doenças (Center for Disease Control), nos Estados Unidos são registrados 4 milhões de casos de catapora por ano, resultando em nove mil hospitalizações ao custo de US$ 900 mil. No Brasil não há estatísticas sobre a doença.

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