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Brasil quer fabricar vacina contra Aids

22 de Abril de 2002 (Bibliomed). O Ministério da Saúde vai aumentar os investimentos em pesquisa de vacinas contra a Aids. O anúncio foi feito na última quinta-feira, em Nova York, pelo coordenador Nacional de DST/Aids, Paulo Roberto Teixeira, durante encontro com representantes da "International Aids Vaccine Initiative", uma ONG internacional com sede nos Estados Unidos.

Segundo Teixeira, nos próximos três anos, o governo brasileiro vai investir US$ 2 milhões por ano na infra-estrutura necessária aos testes da vacina no País. "Vacina é a prioridade mundial. O Brasil já garante acesso gratuito aos medicamentos do coquetel a todos as pessoas com Aids. Agora precisamos investir na busca de soluções mais efetivas para o problema", afirma.

No Brasil, há pelo menos 215 mil pessoas portadoras do vírus HIV. O dado se refere ao período de 1980 a junho do ano passado. Desde 1996, quando o coquetel anti-Aids começou a ser distribuído, o número de novos casos da doença vem diminuindo.

A transmissão do vírus HIV entre casais heterossexuais representa 27,4% dos casos notificados, enquanto que a transmissão homossexual representa 17%, a bissexual 9,7% e o uso de drogas injetáveis é responsável por 18,1% dos casos registrados. Entre menores de 12 anos, a transmissão do vírus da mãe para o filho é responsável por 90% dos casos. Metade dos brasileiros que contraíram a doença já morreu.

Prevenção

A Aids não é uma doença restrita aos chamados "grupos de risco", como os profissionais do sexo ou os homossexuais. Todos têm que se previnir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, independente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual. Use camisinha em todas as relações sexuais e apenas agulhas e seringas descartáveis. Para evitar que a doença passe de mãe para filho, todas as gestantes devem fazer o teste de Aids durante o pré-natal.

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